Pesquisadores
do Instituto de Medicina da Universidade de Exeter, no Reino Unido,
desenvolveram um estudo que relaciona a arborização com a saúde mental. Segundo
os especialistas, quanto mais árvores, menos quadros de depressão são
identificados.
O estudo
“Paisagem e Urbanismo” foi publicado na revista científica Science Direct. Os
dados analisados pelos pesquisadores foram coletados em Londres, no período de
2009 a 2010.
Entre as informações consideradas estão a quantidade de árvores
nas proximidades das casas dos pacientes e as informações médicas acerca da
saúde mental de cada um. Além disso, variáveis como as condições sociais,
tabagismo e idade também entraram nas análises.
Para a
pesquisa foram usadas apenas as informações sobre a quantidade de árvores na
rua, na proximidade das residências. Os parques e outros espaços públicos de
lazer não foram validados. A proposta era avaliar o impacto que a natureza em
meio urbano pode ter sobre as pessoas.
Ao cruzar
as informações, os pesquisadores identificaram: 40 árvores por quilômetro
quadrado, com uma prescrição de antidepressivos que varia de 358 a 578 a cada
mil pessoas. Nos locais com maior densidade de árvores, as taxas de prescrição
médica para remédios antidepressivos foi menos.
De acordo
com o estudo, para cada árvore adicional houve 1,38 menos prescrições para a
população. Quando todas as variáveis foram consideradas, a redução foi um pouco
menor, de 1,18.
Mesmo com
números positivos, os pesquisadores não podem garantir que essa melhoria seja
realmente causada pela quantidade de árvores.
O que se estima é que locais com
a paisagem mais verde estimulam as pessoas a praticarem mais atividades
físicas, a interagirem com a comunidade, entre outras coisas que proporcionam
maior saúde e bem-estar.
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