Um pai de família chega
em casa após cansativo dia de trabalho. Durante o jantar ele se põe a contar
com entusiasmo acerca de um incêndio criminoso ocorrido na cidade, entrando em
minuciosos detalhes da ação do incendiário.
Depois da refeição saiu
em companhia da esposa, para uma breve caminhada. Entretanto, não havia passado
nem meia hora quando foi chamado às pressas.
De longe pôde perceber
que as chamas tomavam conta da sua casa.
As labaredas consumiam com voracidade
o lar que até há poucos minutos abrigava
sua família. Ao longe gritou:
– Meu Deus, meus filhos!?
– Meu Deus, meus filhos!?
Para seu alívio,
encontrou-os no quintal, protegidos embaixo de uma árvore. Logo sua preocupação
se volta para o incêndio:
– Quem teria feito isso? Não tenho inimigos…
– Quem teria feito isso? Não tenho inimigos…
Andando de um lado para
outro e praguejando, ele concluiu:
– Foi um acidente… só pode ter sido um acidente.
– Foi um acidente… só pode ter sido um acidente.
Foi conversar com os
filhos e um deles, de oito anos, confessou (em lágrimas) ter sido ele quem
colocou fogo na cortina.
Por que? Estava apenas
copiando os pormenores da descrição do incêndio criminoso feita pelo pai à hora
do jantar.
Devemos considerar que o
mal não merece comentários em momento algum, a menos que seja para ser
corrigido.
As coisas más nem se nomeie entre vós, como convém a santos.
Efésios 5.3
Efésios 5.3
Nenhum comentário:
Postar um comentário