Já repararam, que na
grande maioria das vezes as distâncias que nos separam verdadeiramente das
outras pessoas são “materialmente” imperceptíveis porque são quase sempre
nossos pensamentos e sentimentos que fazem este papel?
Que estamos “realmente”
separados e distantes muitas vezes daqueles que convivem conosco?
E muito mais “próximos” e “unidos”
com aqueles que estão à distância? Então reflitamos: O que nos separa e distância
verdadeiramente das pessoas?
Distanciamo-nos daqueles que nos dirigem palavras, para nós,
ofensivas. Distanciamo-nos daqueles que
nos incomodam. Distanciamo-nos daqueles que nos ferem.
Então, pergunto-vos: foi a
outra pessoa que nos ofendeu ou nossos ouvidos interpretaram ofensivas suas
palavras?
Por que algumas pessoas
nos incomodam? Não será porque nos fazem ver nossos defeitos refletidos nas
suas atitudes? Por que algumas pessoas nos ferem? Não será porque nos deixamos ferir?
Creiam, sempre há os dois
lados em todas as questões.
Será que a nossa “distância
afetiva” dessas determinadas pessoas vai mudar, transformar alguma coisa?
E todos sabemos que a nossa “tarefa” nesta terra é
transformar, mudar e evoluir. A distância concreta é fácil de diminuir, não é?
O pensamento, a memória, o telefone… são tantos os artifícios para driblá-la. Porém,
a distância do coração, das atitudes; essas são bem mais difíceis, porque
requerem humildade.
Humildade para
verdadeiramente ouvirmos, olharmos e
fazermos um movimento receptivo e acolhedor na direção das pessoas que nos
incomodam ou ofendem.
E “ser” humilde é um dos
estados que o espírito humano ainda tem muita dificuldade em compreender e consequentemente
atingir.
É mais fácil nutrirmos
sentimentos negativos, pois temos mais forças para isso; do que para buscarmos
o contrário e que necessita de muito trabalho interno, que é uma nova maneira
de “olhar” o próximo.
Mas posso assegurar-lhes
de que esse trabalho vale a pena, sua recompensa é a paz, a tranquilidade na consciência.
Otimismo
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