terça-feira, 31 de julho de 2018

APRENDENDO A VIVER - REFLEXÃO

Assim eu vejo a vida

A vida tem duas faces:
Positiva e negativa
O passado foi duro
Mas deixou o seu legado
Saber viver é a grande sabedoria
Que eu possa dignificar
Minha condição de mulher,
Aceitar suas limitações
E me fazer pedra de segurança
Dos valores que vão desmoronando.
Nasci em tempos rudes
Aceitei contradições
Lutas e pedras
Como lições de vida
E delas me sirvo
Aprendi a viver.

( Cora Coralina )

segunda-feira, 30 de julho de 2018

POR QUE AS PESSOAS GRITAM?


Um dia, um pensador indiano fez a seguinte pergunta a seus discípulos: – Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?

 – Gritamos porque perdemos a calma, disse um deles.

– Mas, por que gritar quando a outra pessoa está ao seu lado? – Questionou novamente o pensador.

 – Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça, retrucou outro discípulo. E o mestre volta a perguntar:

– Então não é possível falar-lhe em voz baixa? Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o pensador. Então ele esclareceu:

– Vocês sabem  porque se grita com uma pessoa quando se está aborrecida?

 Quando duas pessoas estão aborrecidas, seus corações se afastam muito. Para cobrir esta distância precisam gritar para poderem escutar-se mutuamente.  Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte terão que gritar para ouvir um ao outro, através da grande distância.

 Por outro lado, o que sucede quando duas pessoas estão  apaixonadas.

Elas não gritam. Falam suavemente.  E por quê?

 Porque seus corações estão muito perto. A distância entre elas é pequena. Às vezes estão tão próximos seus corações, que nem falam, somente sussurram. E quando o amor é mais intenso, não necessitam sequer sussurrar, apenas se olham, e basta.
Seus corações se entendem

É isso que acontece quando duas pessoas que se amam estão próximas.

Por fim, o pensador conclui, dizendo:

– Quando vocês discutirem, não deixem  que seus corações se afastem, não digam palavras que os distanciem  mais, pois chegará um dia em que a distância será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta.

Desconheço o autor

domingo, 29 de julho de 2018

A RENOVAÇÃO DA ÁGUIA

A águia é a ave que possui a maior longevidade da espécie. Chega a viver 70 anos.

Mas para chegar a essa idade, aos 40 anos ela tem que tomar uma séria e difícil decisão.
Aos 40 anos ela está com:

– As unhas compridas e flexíveis, não consegue mais agarrar as suas presas das quais se alimenta.

– O bico alongado e pontiagudo se curva.

Apontando contra o peito estão as asas, envelhecidas e pesadas em função da grossura das penas e voar já é tão difícil! Então, a águia só tem duas alternativas:

Morrer Ou enfrentar um dolorido processo de renovação que irá durar 150 dias.

Esse processo consiste em voar para o alto de uma montanha e se recolher em um ninho próximo a um paredão onde ela não necessite voar.

Então, após encontrar esse lugar, a águia começa a bater com o bico em uma parede até conseguir arrancá-lo.

Após arrancá-lo, espera nascer um novo bico, com o qual vai depois arrancar suas unhas.

Quando as novas unhas começam a nascer, ela passa a arrancar as velhas penas.

E só após cinco meses sai para o famoso voo de renovação e para viver então mais 30 anos.

Autor desconhecido

sábado, 28 de julho de 2018

A JOIA PERDIDA - REFLEXÃO


Atravessando o deserto, um viajante viu um árabe montado ao pé de uma palmeira. A pouca distância repousavam os seus cavalos, pesadamente carregados com valiosos objetos.

Aproximou-se dele e disse:

— Pareceis muito preocupado.

Posso ajudar-vos em alguma coisa?

— Ah! – respondeu o árabe com tristeza – estou muito aflito, porque acabo de perder a mais preciosa de todas as joias.

— Que joia era essa? –

Perguntou  o viajante.

— Era uma joia como jamais haverá outra – respondeu o seu interlocutor.

Estava talhada num pedaço de pedra da vida e tinha sido feita na oficina do tempo. Adornavam-na vinte e quatro brilhantes, em volta dos quais  agrupavam-se  sessenta menores. Já vereis que tenho razão em dizer que joia igual jamais poderá reproduzir-se.

— Por minha fé – disse o viajante – a vossa joia devia ser preciosa. Mas não será possível que, com muito dinheiro, se possa fazer outra igual?

Voltando a ficar pensativo, o árabe respondeu:

— A joia perdida era um dia, e um dia que se perde jamais se torna a encontrar.

Autor desconhecido