Um dos
graves problemas da humanidade é o desgosto pela vida. Em muitas criaturas,
nota-se um descaso por este tesouro que se chama vida.
A prova cabal é o número
crescente de suicídios em todas as camadas sociais, de ambos os sexos e nas
mais variadas idades.
Seria
muito importante se começássemos a olhar para a vida com outros olhos. Se
pensássemos, todos os dias, que, apesar de todas as dificuldades que
atravessamos, muitos espíritos desencarnados gostariam de estar em nosso lugar,
aqui, na carne, usufruindo das bênçãos da existência física.
Melhor
ainda se seguíssemos a extraordinária receita dos bebês, para amar e viver bem
cada minuto desta vida.
Primeiro
– acordar cantando como as aves que saúdam
o novo dia sempre em festa. Não vale chorar nem acordar a casa toda.
Segundo
– espreguiçar-se bastante, antes de se
levantar da cama. Normalmente, acordamos em sobressalto, pulamos da cama e nos
envolvemos com as tarefas, sem ao menos gozar deste prazer de se alongar,
esticar, sentir as pernas, os braços, o corpo todo.
Terceiro – pegar todo dia o “solzinho” da manhã, de preferência
acordando mais cedo para uma caminhada sem pressa. Uma caminhada que não vise
somente o exercício recomendado pelo médico, mas andar e respirar com vagar o
ar da manhã que se espreguiça.
Uma
caminhada onde os nossos olhos se encham com a radiosidade do sol que desponta
e das flores que se abrem, nas praças, lançando perfumes.
Quarto – mostrar para quem amamos que eles são muito importantes para
nós. Estender os braços, abraçar, sentir o calor do outro e dizer com todas as
letras: bom dia!
Quinto – pedir “colinho”, sempre que possível. Quantas vezes nos
sentimos carentes, isolados e não nos encorajamos a pedir ao nosso amor:
“abrace-me. Beije-me. Preciso de você.” E, é claro, não esquecer que às vezes,
precisamos dar “colinho” também.
Sexto – não se importar com as pessoas que não gostam de criança, de
flor e de nós. Não se permitir a mágoa. Elas têm o direito de não gostar de
nós, o que não quer dizer que não sejam criaturas boas, úteis a outras tantas
pessoas que nos amam.
Sétimo – fazer primeiro, para receber depois, muito dengo e carinho.
Não esperar o dia dos namorados, do aniversário, da criança para demonstrar
atenção. Todo dia é um dia especial para se comemorar o amor. Que tal hoje?
Oitavo – dar atenção a todos os que se aproximam de nós, mesmo àqueles
a quem acabamos de conhecer. Toda criatura traz em si um potencial positivo que
nos cabe descobrir e cultivar.
Nono – adorar ouvir o que as pessoas que a gente ama, falam e respeitar o que fazem.
Dez - e, finalmente, sorrir para todos e para a gente mesmo. Rir
muito, todos os dias, sempre que não tiver um justo motivo para chorar…
A vida é
um poema de amor e beleza esperando por nós. É um patrimônio por demais
precioso para ser desprezada, não importando as circunstâncias ou as dores.
Pense que
a vida que você desfruta é o hálito do Pai Criador em sua soberana manifestação
de amor por você.
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