segunda-feira, 22 de setembro de 2014

A ORIGEM POPULAR DA EXPRESSÃO “BUQUÊ DE FLORES”

A etimologia popular da expressão que embala casais.

O relato mais antigo sobre ele vem da antiga Grécia, do  mito de Himeneu,  deus do casamento que, segundo a lenda, recomendava que o buquê deveria estar presente em todos eles. Caso contrário, a união acabaria em desastre.

Na Idade Média, a noiva fazia  o percurso, a pé, para a igreja e no caminho ia recebendo flores, ervas e temperos que lhe trariam ventura e boa sorte. Ao final do trajeto, ela já tinha formado um buquê com esses presentes, e cada um possuía um significado específico.

As ervas para proteção e espantar os maus espíritos, as flores representando os sentimentos da noiva – a hera como símbolo da fidelidade, o lírio da pureza, as rosas vermelhas do amor verdadeiro, as de laranja  a fertilidade. Ao final da cerimônia, a moça que conseguisse  pegar o buquê lançado às cegas por ela seria a próxima a casar.

Na Europa, origem de costume, a flor mais utilizada até hoje é muguet du bonheur, o lírio da felicidade, a primeira flor que surge do degelo, branca e muito perfumada.
O aroma que os buquês exalam é renovador e purificador. Não esqueçamos que o olfato é um dos sentidos mais apurados da espécie humana.

Montar um buquê de flores na hora do casamento é, portanto, uma delicada mensagem que se deixa para o casal, desejo em forma de flor, da felicidade que virá acontecer.

Fonte: www.marciocotrim.com.br
 


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