O Brasil perdeu um dos
artistas mais representativos da música nordestina. Um dos maiores sanfoneiro
da história. Além de sanfoneiro, compositor
e cantor. Um genuíno representante do Nordeste.
Dominguinhos com 72 anos,
iniciou sua carreira aos 8 anos de idade. Foi apadrinhado pelo Rei do Baião,
tornando-se seu herdeiro artístico. Em mais de meio século de carreira, foram
mais de 40 discos lançados e dezenas de sucessos, algumas parcerias. Incorporou
diversos ritmos a sua música. Suas maiores influências foram o forró, o xote, o
baião, o xaxado, o bolsa nova, o choro, o jazz, enaltecendo a cultura
nordestina.
A amizade de Luiz Gonzaga
e Dominguinhos foi uma das mais importantes para música brasileira. Em especial
foi responsável por ultrapassar as fronteiras do Nordeste. Dominguinhos sempre
fez questão de se mostrar grato ao “Rei do Baião”.
Desde que o Nordeste perdeu Luiz Gonzaga, era
Dominguinhos que representava grande parte do Brasil. A voz e a sanfona, que
mais profundamente se entranhavam nos questionamentos da alma e do coração dos
nordestinos.
Seu último show foi no dia
13 de dezembro de 2012 em Exu, para comemorar o centenário de Luiz Gonzaga. Não
estava bem de saúde, mas mesmo assim, cantou e tocou para um público estimado em
mais de 30 mil pessoas. No dia 16/12 voltou para Recife para continuar o
tratamento. No dia 13 de janeiro deste ano, foi transferido do Hospital Santa Joana, do Recife para o Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.
Ontem dia 23/07/2013,
encerrou sua luta de seis anos, contra um violento câncer no pulmão, deixando um grande
legado e muitas saudades.
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