Desde criança gosto de olhar o céu
E procurar figuras nas nuvens
Ficava imaginando Deus com seu pincel.
O encantamento faz parte da infância
Olhar o céu era como ver uma tela imensa
Onde as imagens tinham muitos jeitos de ser...
Florestas, jardins, bichos, num contínuo crescer e desaparecer.
As cores mágicas que mudavam seus tons
Era preciso esperteza para não perder O espetáculo, diante dos meus olhos atentos.
Meu olhar de criança!
Enxergava belezas que mais ninguém via
Hoje entendo que o motivo de tal vivência
É porque depende do jeito que se vê.
(Vilmara Capanema)
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