Nos Alpes italiano
existia um pequeno vilarejo que se dedicava ao cultivo de uvas para a produção
de vinho. Uma vez por ano ocorria lá, uma festa para comemorar o sucesso da
colheita.
A tradição exigia que, nesta festa,
cada morador do vilarejo trouxesse uma garrafa do seu melhor vinho para colocar
dentro de um grande barril que ficava na praça central.
Entretanto, um dos moradores pensou:
“Por que deveria levar a garrafa do meu mais puro vinho? Levarei uma garrafa de
água. No meio de tanto vinho, o meu não fará falta”. Assim pensou, assim fez.
No auge das comemorações, como era
de costume, todos se reuniram na praça, cada um com sua caneca para pegar uma
porção daquele vinho cuja fama se estendia além das fronteiras do país.
Contudo, ao abrir a torneira do barril, um silêncio tomou conta da multidão:
daquele barril saiu somente água.
Como isso acontecera? Ora, todos
haviam pensado como aquele morador: “A ausência de minha parte não fará falta”.
Todos somos, muitas vezes,
conduzidos a pensar: tantas pessoas existem neste mundo que, se eu não fizer
parte, isso não tem importância.
O que aconteceria com o mundo se
todos pensassem assim?
Para ter uma vida em grupo de
qualidade ou um processo produtivo de qualidade, é necessário que cada um faça
bem feito o que tem que fazer. Ninguém pode omitir, pensando que sua parcela de
contribuição no processo não fará a diferença. A partir do momento que se
inicia qualquer processo participativo comunitário, cada um tem que dar sua
significativa contribuição.
Portanto, é preciso que cada um
coloque o melhor de si mesmo ( o vinho mais fino), pois do contrário não haverá
qualidade (tudo vira água ) e, não pode esquecer nunca que, quem faz para os
outros para si o já fez. Porém, para tal é preciso se preparar, se qualificar.
É preciso ter muita competência e vontade de fazer.
Vamos dar o nosso melhor vinho?
(Desconheço o
autor)
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