terça-feira, 26 de novembro de 2013

A DIFICULDADE DE AGRADAR OS OUTROS - REFLEXÃO



Um velho resolveu vender seu burro na feira da cidade. Como iria retornar andando, chamou seu neto para acompanhá-lo. Montaram os dois no animal e seguiram viagem.

Passando por umas barracas de escoteiros, escutaram os comentários críticos; " Como é que pode, duas pessoas em cima deste pobre animal !". 

Resolveram então que o menino desceria, e o velho permaneceria montado. Prosseguiram...

Mais na frente tinha uma lagoa e algumas velhas estavam lavando roupa. Quando viram a cena, puseram-se a reclamar; " Que absurdo !

Explorando a pobre criança, podendo deixá-la em cima do animal."

Constrangidos com o ocorrido, trocaram as posições, ou seja, o menino montou e o velho desceu.

Tinham caminhado alguns metros, quando algumas jovens sentadas na calçada externaram seu espanto com o que presenciaram; "Que menino preguiçoso ! Enquanto este velho senhor caminha, ele fica todo prazeroso em cima do animal. Tenha vergonha !"

Diante disto, o menino desceu e desta vez o velho não subiu. Ambos resolveram caminhar, puxando o burro.

Já acreditavam ter encontrado a fórmula mais correta quando passaram em frente a uma praça. Alguns homens que ali estavam começaram a dar gargalhadas, fazendo chacota da cena; " São mesmo uns idiotas ! Ficam andando a pé, enquanto puxam um animal tão jovem e forte !"

O avô e o neto olharam um para o outro, como que tentando encontrar a maneira correta de agir.
Então ambos pegaram o burro e o carregaram nas costas !!! 


Por que  vocês dois conduzem esse jumento se ele não lhes presta serviço algum, se ele nem mesmo serve de montaria para um de vocês? 
O pai colocou um punhado de palha na boca do jumento e pôs a mão sobre o ombro do filho.
“Independente do que fazemos”, disse, sempre há alguém que discorda de nossa ação.
Acho  que nós mesmos precisamos determinar o que é correto”.

Além de divertida, esta fábula mostra que não podemos dedicar atenção irracional para as críticas, pois estas acontecerão sempre,  independente da maneira em que procurarmos agir. Devemos antes de tudo fazermos o nosso melhor e procurar estar em comunhão com Deus e com o próximo.

Autor Desconhecido

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