Um renomado autor publicou recentemente um artigo sobre o risco
de sermos sonhadores. Ele ressaltava o quanto é inseguro acreditar em algo e
passar a vida correndo atrás, mas sem obter sucesso. E exemplificou citando
casos de pessoas que ele próprio vira chegar à velhice sem ter, enfim, atingido
seu objetivo. Aquilo, claro, me deu um frio na barriga. Sonhar é da minha
natureza. Desde criança me vejo sonhando coisas absurdas. Absurdas sim, impossíveis,
não. Quem pode dizer que um sonho é impossível?
A vida é feita de opções. De sonho e realidade. A realidade nós
temos todos os dias, querendo ou não. Os sonhos somos nós que alimentamos. A
gente pode escolher entre se conformar com a realidade ou continuar sonhando.
Se é arriscado? Sim, como tudo na vida. Se é fácil? Não, de maneira alguma. Já
disse outras vezes e volto a repetir: na vida não temos garantias. Perdemos,
ganhamos, aprendemos. O importante é viver. Viver de verdade, sabe? Correr
atrás daquilo que faz bem pra alma.
Acho que as pessoas que deixam de sonhar por medo de não
realizar são as mesmas que não jogam por medo de perder. Olhe a história dos
seres humanos que já foram capazes das maiores realizações: todos ao redor
diziam que era impossível. Eles não deram ouvidos. Simplesmente seguiram em
frente, porque o desejo de realizar era maior. E conseguiram.
Para se chegar à estrela mais próxima é preciso sonhar com o
planeta mais distante. Se você não quer perder, não jogue. Se tem medo de arriscar,
nem tente. Se não quer mudar a realidade, não sonhe. Mas entenda: o que faz a
diferença não é chegar ao topo, mas ter a coragem de correr atrás. É, no fim
das contas, poder dizer: “sim, eu tentei”. Siga o seu coração. Só ele pode te
guiar pelo caminho da felicidade.
Autor: Bia Lopes
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