sexta-feira, 21 de maio de 2021

ABC DO SUCESSO NA VIDA

A”bra os olhos para ver as coisas como realmente são. “B”asta apenas acreditar em você mesmo e esperar em Deus. “C”onsidere as coisas por vários ângulos. “D”esistir e entregar-se jamais. “E”ntenda a si mesmo para compreender melhor o próximo. “F”amília e amigos são tesouros escondidos, procure encontrá-los e desfrutar de suas riquezas. “G”anha mais quem faz e ajuda a quem precisa, bem mais do que planejou. “H”oje aproveite a vida. Ontem já passou e o amanhã pode nunca chegar. “I”gnore aqueles que desejam te desencorajar. “J”á chegou a hora de agir. Faça! “L”eia e estude a Bíblia, aprenda sobre tudo que faz bem. “M”ais do que tudo, ame sem exigir o amor em troca. “N”unca minta, nunca trapaceie ou roube em qualquer circunstância. “O”btenha mais paz e harmonia evitando fontes: pessoas, lugares, coisas e hábitos negativos. “P”rioridade máxima: Ser feliz. “Q”uem desiste nunca vence, e os vencedores nunca desistem. “R”essalte e defina os seus objetivos e vá em direção a eles. “S”onhe, mas não se esqueça da realidade. “T”ome a palavra de Deus e caminhe por ela. “U”ma boa atitude: Sorria! “V”isualize o que você quer e as coisas pelas quais você luta. “X”é: o “x” da questão. É você, é uma criação única de Deus, nada nem ninguém pode substituir você! “Z”ele por sua autoestima. Não é difícil aprender esse abc de sucesso. basta viver, de verdade a sua vida. Porque se você faz a sua parte Deus toma conta do resto. Otimismo em rede

quinta-feira, 20 de maio de 2021

O MENINO QUE NÃO DESENHAVA LÁGRIMAS

Era uma vez um menino. Que nunca havia desenhado uma lágrima. Também pudera, por que um menino precisaria saber desenhar uma lágrima. Esse substantivo não faz parte da infância, ou não deveria fazer, de nenhum garoto. As lágrimas da infância quando muito são geradas por machucados ou raladas na pele. Não existem por tempo suficiente para serem desenhadas. Já as lágrimas das outras fases da vida são de dores alheias aos machucados. E que dores. Quantas lágrimas. O menino cresceu e quando percebeu havia sido incorporado por um adulto. Novas fases da vida se apresentariam e ele poderia, por fim, aprender a desenhar uma lágrima. Há, no entanto, uma fase da vida em que a palavra “mãe” se une à palavra “saudade”, nascendo desta união um vertedouro eterno de lágrimas. Foi dessa união que o garoto viu uma profusão de lágrimas verterem em um papel branco sobre a mesa. Um súbito sentimento de alegria, embora contida, percorreu seu corpo, agora em simbiose com o adulto. Aprenderia finalmente a desenhar uma lágrima. Um desvio na mesa fazia com que as lágrimas caídas sobre o papel escorressem e formassem uma figura conhecida. Onde caiam, as lágrimas impregnavam uma mancha no papel, desenhavam assim as pétalas, ao escorrer confluíam para uma estrutura parecida com um caule. Havia nascido uma flor. Quanto desespero do nosso garoto, ainda não conseguia aprender a desenhar uma lágrima. Percebeu, no entanto, em sua infinita pureza, que a palavra MÃE quando se une à palavra SAUDADE, dão origem a lágrimas que logo se transformam em uma flor. Desenhou assim, a mais linda flor que o universo já viu. A flor única, frágil, imprecisa e bela. Era a flor de lágrimas do nosso menino. Terminado o desenho, o menino escreveu, bem ao pé da flor: ─ Mãe, aceite esta flor que desenhei. Ela nasceu com as lágrimas da saudade. Eu nunca aprendi a desenhar uma lágrima, então só consegui desenhar a flor. Se um dia vir um garoto tentando desenhar uma lágrima em forma de flor, nunca o repreenda, ele, de fato, nunca aprendeu a desenhar uma lágrima. Eduardo José Aloia

A QUEM PERTENCE?

Perto de Tóquio vivia um grande samurai, já idoso, que se dedicava a ensinar aos jovens. Apesar de sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz de derrotar qualquer adversário. Certa tarde, um guerreiro conhecido por sua total falta de escrúpulos apareceu por ali, Queria derrotar o samurai e aumentar sua fama. O velho aceitou o desafio e o jovem começou a insultá-lo. Chutou algumas pedras em sua direção, gritou insultos, ofendeu seus ancestrais. Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu impassível. No final da tarde, sentindo-se já exausto e humilhado, o impetuoso guerreiro retirou-se. Desapontados, os alunos perguntaram ao mestre como ele pudera suportar tanta indignidade. Se alguém chega até você com um presente, e você não o aceita, a quem pertence o presente? – A quem tentou entregá-lo, respondeu um dos discípulos. – O mesmo vale para a inveja, a raiva e os insultos. Quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem os carregava consigo. A sua paz interior depende exclusivamente de você. As pessoas não podem lhe tirar a calma. Só se você permitir… Autor desconhecido

quarta-feira, 19 de maio de 2021

BENDITOS SEJAM...

"Benditos sejam os que chegam em nossa vida em silêncio, com passos leves para não acordar nossas dores, não despertar nossos fantasmas, não ressuscitar nossos medos. Benditos sejam os que se dirigem a nós com leveza, com gentileza, falando o idioma da paz pra não assustar nossa alma. Benditos sejam os que tocam nosso coração com carinho, nos olham com respeito e nos aceitam inteiros com todos os erros e imperfeições. Benditos sejam os que podendo ser qualquer coisa em nossa vida, escolhem ser doação. Benditos sejam esses seres iluminados que nos chegam como anjo, como flor ou passarinho, que dão asas aos nossos sonhos e tendo a liberdade de ir escolhem ficar e ser ninho." - Edna Frigato

NA VIDA TUDO TEM SEUS LIMITES

"Chega um dia em que você se perdoa. Pelos erros cometidos, pelas chances desperdiçadas e pelas escolhas mal feitas. E isso não por acomodação ou fraqueza, mas porque a maturidade ajuda você a reconhecer e respeitar suas razões e seus limites. Então, você para de se cobrar por aquele sonho incompleto ou por aquele relacionamento que chegou ao fim. Entende que cada um só pode dar aquilo que tem e que nem sempre o seu melhor é suficiente. Aceita também que a vida é um ir e vir infinito, e que certas coisas e pessoas realmente chegam com o propósito de partir, de deixar saudade ou de deixar um aprendizado. Compreende que em muitas situações passadas você foi obrigado a tomar decisões para as quais ainda não estava preparado e cria forças para reescrever o que foi mal escrito. Aceita que as pessoas que você ama também têm o direito de errar, que a distância não destrói amizades verdadeiras, que as opiniões adversas são as que mais te fazem crescer, que o medo é um combustível poderoso, que a saudade é uma cicatriz que vale a pena carregar e que a culpa é uma cela em que o carcereiro e o prisioneiro são a mesma pessoa. E depois que percebe tudo isso, você faz as pazes consigo mesmo e encara a vida com mais serenidade. Porque você entende, afinal, que precisa ser sempre o primeiro a se perdoar, já que você é a única pessoa que conhece verdadeiramente seus motivos." ( Rafael Magalhães)

terça-feira, 18 de maio de 2021

UMA HISTÓRIA COMOVENTE - SOLIDARIEDADE

1983 - O Hotel Majestic colocou Mario Quintana no olho da rua. A miséria havia chegado absoluta ao universo do poeta. Mario está só. Encontrava o império dos homens sem sentimentos. O porteiro joga um agasalho que tinha ficado no quarto. “Toma, velho!” Mario recita ao porteiro: A poesia não se entrega a quem a define. Mario estava só. Cadê os passarinhos? A sarjeta aguardava o ancião. Paulo Roberto Falcão soubera do acontecido. Chega em frente ao hotel e observa aquela cena absurda, triste. Estaciona e caminha até o poeta com as malas na calçada. “Sr. Quintana, o que está acontecendo?” Mario ergue os olhos e enxuga uma lágrima, destas que insistem em povoar os olhos dos poetas. Quisera não fossem lágrimas, quisera eu não fosse um poeta, quisera ouvisse os conselhos de minha mãe e fosse engenheiro, médico, professor. Ninguém vive de comer poesia. Mario lhe explica que o dinheiro acabou. Está desempregado, sem família, sem amigos, sem emprego. Restaram apenas essas malas nas ruas de Porto Alegre. Mario observa Falcão colocando suas malas dentro do carro em silencio. E em silencio, Falcão abre a porta para Mario e o convida a sentar. No silencio de duas almas na tarde fria de Porto Alegre o carro ruma na direção do infinito. Falcão para o carro no Hotel Royal, desce as malas, chama o gerente e lhe diz: “O Sr. Mario agora é meu hóspede!” “Por quanto tempo, Sr. Falcão?” Falcão observa o olhar tímido e surpreso do poeta e enquanto o abraça comovido, responde: “Por toda a eternidade”. ( o hotel pertencia ao Falcão ). O poeta faleceu em 1994. #marioquintana #falcao

segunda-feira, 17 de maio de 2021

A ARTE DE SER FELIZ

Houve um tempo em que minha janela se abria sobre uma cidade que parecia ser feita de giz. Perto da janela havia um pequeno jardim quase seco. Era uma época de estiagem, de terra esfarelada, e o jardim parecia morto. Mas todas as manhãs vinha um pobre com um balde, e, em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas. Não era uma rega: era uma espécie de aspersão ritual, para que o jardim não morresse. E eu olhava para as plantas, para o homem, para as gotas de água que caíam de seus dedos magros e meu coração ficava completamente feliz. Às vezes abro a janela e encontro o jasmineiro em flor. Outras vezes encontro nuvens espessas. Avisto crianças que vão para a escola. Pardais que pulam pelo muro. Gatos que abrem e fecham os olhos, sonhando com pardais. Borboletas brancas, duas a duas, como refletidas no espelho do ar. Marimbondos que sempre me parecem personagens de Lopes de Vega. Ás vezes, um galo canta. Às vezes, um avião passa. Tudo está certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino. E eu me sinto completamente feliz. Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas, que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem, outros que só existem diante das minhas janelas, e outros, finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim.Cecília Meirelles