Nossa
mente acha que as outras pessoas causam nosso sofrimento e infelicidade. Isto é
o que pensamos, certo? Se os políticos simplesmente fizessem A ou B, se certas
religiões realizassem X ou Y, se as pessoas ricas ou as pobres fizessem W ou Z,
então nós seríamos felizes. Isto é o que chamamos de desilusão. Nós projetamos
um pensamento em outra pessoa e acreditamos nisso.
Falamos
sobre isso, postamos sobre isso, tuitamos sobre isso e fazemos isso se tornar
mais e mais real. Porém, isso é apenas um pensamento; não é verdade, mas
acreditamos que é verdade, tornamos isso mais sólido e nossa miséria e a dos outros
aumenta.
Nossa
mente é tão habilidosa nesses jogos de manipulação, que nós não somos apenas
bons em fazer as outras pessoas acreditarem em nossas desilusões, mas também
somos bons em fazer nós mesmos acreditar nelas. É incrível.
Mas isto é
apenas um jogo de cartas. Um pensamento acredita que algo é verdade e, assim,
surge uma outra carta-pensamento que depende da primeira e, então, aparece uma
terceira carta dependente da segunda carta falsa, e assim segue.
A
estrutura completa de nossas crenças é construída sobre essas falsas cartas de
pensamentos. Uma vez que você tira uma fora, todo o resto colapsa. Não há nada
real ali, nada é verdade. Como diz o ditado, “Não acredite em tudo que você
pensa”.
Se você
analisar aquilo em que acredita, se examinar as justificativas para sua raiva
ou para a base do seu patriotismo, elas não serão tão sólidas quanto aparentam.
Aquela coisa muito ruim ou a pessoa muito má não serão tão ruins quanto sua
mente está lhe dizendo. E aquilo que você pensa que é realmente bom não
necessariamente será tão bom.
Eu não
estou falando apenas sobre coisas ruins, mas também coisas boas. Nosso forte
apego aos nossos pensamentos e crenças nos afeta nas duas direções, ruim e boa.
Desconheço o autor
Nenhum comentário:
Postar um comentário