Perdoar é
muito importante. Faz bem a mente e dá "paz no coração". O objetivo
maior do perdão é
trazer alívio e solução à pessoa que está sentindo raiva, ressentimento ou
mágoa.
Muitas
pessoas confundem o ato de perdoar com consentimento e passividade. Perdoar os
outros, e até mesmo a si próprio, não significa de forma alguma aceitar o
comportamento que foi prejudicial, muito menos renunciar a valores que foram
afetados, perdoar é outra coisa.
O perdão é processo de conseguir finalizar a dor sentimental
causada pelo ressentimento, magoa ou raiva contra uma pessoa ou si próprio,
tendo como base uma ofensa percebida, diferenças de opiniões, erros cometidos,
fracassos, traições, mentiras, etc.
Esse mal
estar gera angústia, exigência de castigo, necessidade de restituição e algo que
possa compensar o sentimento de perda e engano sofrido. Com isso, a vingança e
revanche, muitas vezes, é o caminho que mais parece ser útil, prático e rápido.
Porém, gera mais dor e sofrimento que qualquer erro cometido; é amargo e pouco
saudável.
Saber
perdoar é de certa forma uma doação. Quem perdoa não impõe condições
humilhantes de reparo e compensação. O perdão só é verdadeiro quando percebido
pelos atos e não somente pelas palavras. É ser capaz de deixar para trás o
passado e viver o presente livre, leve e solto.
É um ato
concedido sem qualquer expectativa de compensação. Perdoar é se dar sem esperar
nada em troca, de tal forma que quem é perdoado não precisa nem tomar
conhecimento desse processo. É algo interno e individual.
Texto de Adriana Araújo
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