domingo, 5 de abril de 2020

A ORAÇÃO NUNCA É DEMAIS


Vigiar e orar é uma advertência de Deus para a própria vida. A gente se preocupa tanto em repreender o mal que vem de fora que esquece de repreender o mal que há dentro de nós. 

Julgamos os outros esquecendo de nossos próprios erros, arrotamos santidade como se fôssemos perfeitos e ainda nos dizemos humildes, gente do bem e de bom caráter.

 A quem estamos querendo enganar? Apenas a nós mesmos!

A vida é tão vasta, mas insistimos em nos apegar em seus detalhes mais mesquinhos. Não vigiamos o bem, o belo, a felicidade escondida nos detalhes. Não vigiamos as nossas próprias imperfeições com o intuito de modificá-las, mas apenas as imperfeições alheias, com o objetivo de criticá-las.

Quantas vezes nem se quer oramos e, quando o fazemos, são apenas palavras vazias que não conseguem ir muito além.

Deus nos quer maiores do que tudo isso que somos, do que tudo isso que insistimos em fazer. É preciso seguir a sua advertência: vigiar a nós mesmos e orar de alma e coração.

Lívia Barros Calado

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