Vigiar e orar é uma advertência de Deus para a própria vida. A
gente se preocupa tanto em repreender o mal que vem de fora que esquece de
repreender o mal que há dentro de nós.
Julgamos os outros esquecendo de nossos
próprios erros, arrotamos santidade como se fôssemos perfeitos e ainda nos
dizemos humildes, gente do bem e de bom caráter.
A quem estamos querendo
enganar? Apenas a nós mesmos!
A vida é tão vasta, mas insistimos em nos apegar em seus
detalhes mais mesquinhos. Não vigiamos o bem, o belo, a felicidade escondida
nos detalhes. Não vigiamos as nossas próprias imperfeições com o intuito de
modificá-las, mas apenas as imperfeições alheias, com o objetivo de
criticá-las.
Quantas vezes nem se quer oramos e, quando o fazemos, são apenas
palavras vazias que não conseguem ir muito além.
Deus nos quer maiores do que tudo isso que somos, do que tudo
isso que insistimos em fazer. É preciso seguir a sua advertência: vigiar a nós
mesmos e orar de alma e coração.
Lívia Barros Calado
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