Certo dia, um professor
chegou à sala de aula e disse aos alunos para se prepararem para uma
prova-relâmpago.
Todos acertaram suas
filas, aguardando assustados o teste que viria.
O professor foi
entregando, então, a folha da prova com a parte do texto virada para baixo,
como era de costume.
Depois que todos
receberam, pediu que desvirassem a folha.
Para surpresa de todos,
não havia uma só pergunta ou texto, apenas um ponto negro, no meio da folha.
O professor, analisando a
expressão de surpresa que todos faziam, disse o seguinte:
– Agora, vocês vão
escrever um texto sobre o que estão vendo.
Todos os alunos, confusos,
começaram, então, a difícil e inexplicável tarefa.
Terminado o tempo, o
mestre recolheu as folhas, colocou-se na frente da turma e começou a ler as
redações em voz alta.
Todas, sem exceção,
definiram o ponto negro, tentando dar explicações por sua presença no centro da
folha.
Terminada a leitura, a
sala em silêncio, o professor então começou a explicar:
– Esse teste não será para
nota, apenas serve de lição para todos nós.
Ninguém na sala falou
sobre a folha em branco.
Todos centralizaram suas
atenções no ponto negro.
Assim acontece em nossas
vidas.
Temos uma folha em branco
inteira para observar e aproveitar, mas sempre nos centralizamos nos pontos
negros.
A vida é um presente da
natureza dado a cada um de nós, com extremo carinho e cuidado.
Temos motivos para
comemorar sempre!
A natureza que se renova,
os amigos que se fazem presentes, o emprego que nos dá o sustento, os milagres
que diariamente presenciamos. No entanto, insistimos em olhar apenas para o
ponto negro!
O problema de saúde que
nos preocupa, a falta de dinheiro, o relacionamento difícil com um familiar, a
decepção com um amigo.
Os pontos negros são
mínimos em comparação com tudo aquilo
que temos diariamente, mas são eles que povoam nossa mente.
Viver é enfrentar um
problema atrás do outro. O modo como você o encara é que faz a diferença.
Benjamin Franklin
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