terça-feira, 14 de novembro de 2017

COLCHA DE RETALHOS - REFLEXÃO


     Outro dia fiz uma colcha de retalhos. Todos os restinhos de pano que guardei iam servir. Ao pegar cada pedaço recordava-me de pessoas, acontecimentos...

     Como se cada um tivesse sua história para contar. Fui costurar. Cores que, à primeira vista, não combinavam; padrões e desenhos totalmente diferentes! Tudo se juntou... A colcha ficou pronta. E como ficou bonita!

     E fico pensando: Somos todos seres diferentes. Ninguém é igual ao outro. Nada de repetição, de monitoria. E não são diferentes só fisicamente. Todos pensam,  sentem diferente, agem diferente. Um completa o outro. Um apoia o outro.

     Que maravilha é uma “colcha” de tantos seres diferentes, formando a humanidade! Por que quero que todos sejam iguais, pensam iguais sintam iguais? Sou pedaço no grande conjunto, com a responsabilidade de fazer com que os outros realcem suas cores, seus padrões.

     Importante é fazer o outro querer ser “costurado” aos outros retalhos e não ficar isolado. O outono de nossa vida pode ser tão belo, pleno de cores e de alegrias mais serenas e mais densas.

     Vamos nos juntar aos outros, precisamos receber algo, mas muito podemos oferecer e oferecer o que há de melhor em nós. Todos juntos na procura da união e da fraternidade, cada um do seu modo, formam a “GRANDE COLCHA” de unidade na pluriformidade.

 (autor desconhecido)

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