Outro dia fiz uma colcha de retalhos.
Todos os restinhos de pano que guardei iam servir. Ao pegar cada pedaço
recordava-me de pessoas, acontecimentos...
Como se cada um tivesse sua história para
contar. Fui costurar. Cores que, à primeira vista, não combinavam; padrões e
desenhos totalmente diferentes! Tudo se juntou... A colcha ficou pronta. E como
ficou bonita!
E fico pensando: Somos todos seres
diferentes. Ninguém é igual ao outro. Nada de repetição, de monitoria. E não
são diferentes só fisicamente. Todos pensam,
sentem diferente, agem diferente. Um completa o outro. Um apoia o outro.
Que maravilha é uma “colcha” de tantos
seres diferentes, formando a humanidade! Por que quero que todos sejam iguais,
pensam iguais sintam iguais? Sou pedaço no grande conjunto, com a
responsabilidade de fazer com que os outros realcem suas cores, seus padrões.
Importante é fazer o outro querer ser
“costurado” aos outros retalhos e não ficar isolado. O outono de nossa vida
pode ser tão belo, pleno de cores e de alegrias mais serenas e mais densas.
Vamos nos juntar aos outros, precisamos
receber algo, mas muito podemos oferecer e oferecer o que há de melhor em nós.
Todos juntos na procura da união e da fraternidade, cada um do seu modo, formam
a “GRANDE COLCHA” de unidade na pluriformidade.
(autor desconhecido)
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