quinta-feira, 30 de setembro de 2021

AS MARCAS DO TEMPO - REFLEXÃO

O corpo muda, o cabelo embranquece, as rugas acentuam-se. Nenhum corpo foge aos efeitos da passagem do tempo. Se assim é com o lado de fora, também o lado de dentro deixa perceber aquilo que o tempo levou e aquilo que deixou ficar. Aos poucos, enquanto os olhos começam a ver mal ao perto, o coração começa a ver melhor ao longe. Aos poucos, o coração aperfeiçoa a sua sabedoria: o olhar superficial dá lugar ao olhar profundo com que se compreende a natureza humana e revela a luz do autoconhecimento, a mais difícil de acender e de suportar. No entanto, sem ela, não há despertar e sem despertar não há consciência. Sem consciência, não há crescimento. Nenhuma alma amadurece e, sem amadurecer, nunca conhecerá o doce e intenso sabor do próprio fruto. Elisabete Bárbara

O SABOR DOS DIAS

Existe um dia na semana que traz a lembrança que o descanso e a diversão estão cada vez mais próximos. Hoje é esse dia! É quinta-feira! Desfrute de todos os momentos, das horas mais alegres e também das mais difíceis. É que tudo é real se for vivido intensamente. Faça do dia de hoje o dia mais importante da sua vida! Não desista de nada. E esforce-se ainda mais por atingir o que ainda não foi alcançado. Isso é viver! Viva agora, e pode ter certeza que o tão desejado final de semana vai ter um sabor ainda mais doce, ainda mais especial! Feliz quinta-feira! Desconheço o autor

quarta-feira, 29 de setembro de 2021

O SÁBIO QUE NÃO PERDOAVA

Há mais de 200 anos num vilarejo, havia um homem que não gostava de um velho sábio que vivia nas proximidades. Certo dia, o sábio estava transmitindo seus ensinamentos a alguns discípulos e ouvintes em geral. O homem apareceu diante do sábio e disse: – Você é um picareta, um charlatão que engana as pessoas! Tenho nojo de você! O homem foi embora sem dizer mais nada. No dia seguinte, muitas pessoas foram procurar o homem. Essas pessoas relataram a ele o quanto o sábio as tinha ajudado, como seus ensinamentos preenchiam seu interior. Várias pessoas testemunharam melhoras após receberem os ensinamentos do velho mestre. O homem refletiu o dia inteiro e no final arrependeu-se de sua atitude diante do sábio. Ele ficou sentindo remorso por sua leviandade… No dia seguinte, decidiu procurar o sábio e pedir perdão pela sua ofensa. O homem mais uma vez se colocou diante do sábio e disse: – Mestre, desculpe-me por tê-lo insultado. Peço nesse momento seu perdão. O sábio respondeu: – Não o perdoo jamais. Todos ficaram estarrecidos com a resposta. Nem o homem e nem as pessoas que presenciaram o ocorrido esperavam essa reação do sábio. O sábio então explicou: – Não o perdoarei jamais… pois não me ofendi com o que você disse. Só precisa perdoar aquele que se ofende ou se sente de alguma forma atingido pelo outro. Como eu não me ofendi, não há o que perdoar. O homem perguntou: – Mas mestre… você não tem receio que outras pessoas passem a acreditar no que eu disse? O sábio respondeu: – Não tenho qualquer preocupação com a opinião dos outros a meu respeito. Não posso controlar a visão que as pessoas têm de mim. Todos compreenderam o que disse o sábio. Este completou: – Isso serve de lição a todos. O perdão é algo muito difícil e é fato que maioria das pessoas não consegue perdoar. Por isso, o melhor a fazer não é praticar o perdão, mas sim não se ofender, não se magoar, não se deixar afetar pelo que outras pessoas dizem ou fazem para nós. Quem não se deixa atingir, não precisa passar por todo o processo de perdão, que, como todos sabem, na maioria das vezes nunca ocorre por completo. Na vida é necessário não se deixar atingir, não se permitir afetar pelas ações e palavras alheias… Dessa forma, ninguém precisará perdoar e tampouco ficará sentindo-se magoado. O perdão é bom… mas não se deixar afetar é infinitamente melhor. (Hugo Lapa)

terça-feira, 28 de setembro de 2021

ANTIGAMENTE NA ESCOLA ERA ASSIM...

O uniforme era comprado. Se chegasse atrasado não entrava. Não tínhamos telefone celular nessa época, éramos acostumados a usar o famoso orelhão... As pesquisas eram na Biblioteca da escola como era divertido ir até a biblioteca andando e contando histórias com os amigos. O trabalho era escrito a mão e na folha de papel almaço, a capa era feita em papel sulfite... (com todo capricho) os livros eram encapados com o que tinha na frente kkk, até sacola de arroz valia, importante era cuidar do nosso amiguinho, rsrs. Tinha dever de casa e a EDUCAÇÃO FÍSICA era esperada por todos! E como era esperada. Na escola tinha o gordo, o magrelo o zoreia, quatrozóio, cabeção, baixinho , Olívia Palito o negão (tinha vários apelidos ótimos também) e nada disso era uma ofensa! Todo mundo era zoado, às vezes até brigávamos, mas logo estava tudo resolvido e seguia a amizade... Era brincadeira e ninguém se queixava de bullying. existia o valentão/valentona, mas também existia quem nos defendesse kkkkk. Merenda, ah, o arroz com carne moída,macarronada ,Galinhada, sopas, macarrão com carne moída era uma delícia. Tinha também o Pão com Patê dava até briga para conseguir outro kkk, a fila era gigante, gigante mesmo, e mesmo assim a gente repetia 2, 3 vezes... A rede social da época eram os cadernos de pergunta e resposta que circulavam pela sala para contarmos sobre nós e também sabermos um pouco mais um dos outros! íamos para a escola à pé, na saída, adorávamos quando alguém fazia aniversário... era ovo, farinha, o que tinha pela frente. Final de ano, não víamos a hora de acabarem as aulas, para que os colegas escrevessem nas nossas camisetas para guardarmos de recordação! A frase "peraí mãe" era para ficarmos mais tempo na rua e não no computador ou no celular como hoje... Colecionávamos figurinhas, selos, papel de carta, cartão de orelhão. Comíamos na rua mesmo, bebíamos água da torneira do vizinho, as moedas que ganhávamos do troco do mercado era guardada para comprar geladinho na tia da esquina, andávamos descalços e vivíamos no sol sem protetor. Não importava se nossos amigos eram negros brancos, pardos, ricos, pobres, meninos ou meninas. Todo mundo brincava junto e como era bom. Bom não, era maravilhoso! Filmes só assistíamos na tv e não víamos a hora de passar a sessão da tarde. Educação era em casa, até porque, ai da gente se a mãe tivesse que ir à escola por aprontarmos. E na escola o nosso maior medo era assinar o temido livro negro. Nada de chegar em casa com algo que não era nosso, desrespeitar alguém mais velho ou se meter em alguma conversa. Fico me perguntando! Quando foi que tudo mudou? E os valores se perderam e se inverteram dessa forma? Quanta saudade, quantos valores, que pra esta geração não valem nada. Me deu saudades dessa época, e esse texto me fez refletir de como éramos felizes e não sabíamos ! Desconheço o autor

segunda-feira, 27 de setembro de 2021

SOBRE REMENDOS

O coração possui neurônios assim como o cérebro, por isso quando nos lembramos de algo ruim no campo das memórias, o coração é o primeiro a dar sinal de perigo. Ele acelera, fica agitado e traz inquietação para todo o corpo. Se isso acontece, antes de tratar o coração, a gente precisa tratar das lembranças. Há algo mal resolvido. Diferente do que outros acham ser a solução, NÃO ADIANTA pôr remendos novos em partes de um tecido rasgado, o rasgo é sinal que o tecido se rompeu. Remendos só camuflam mas não impedem que o tecido volte a rasgar em outras partes e então a vida se torna uma colcha de retalhos. Melhor é ser renovado por inteiro. Busque a raiz do problema e resolva, pode até doer, mas o importante é sarar. Tenha coragem. Faça da sua história um tecido inteiro, mesmo que gasto com o passar dos anos, mas inteiro. Um tecido sem remendos mostra o quanto original ele é, que não se adulterou para camuflar as fragilidades. Não permita - se deixar um rasgo escondido sob remendos só para manter a aparência de tecido perfeito pois não há tecido que dure para sempre e isso é natural da vida, se gastar com o tempo. Porém se rasgar fora do tempo não, por isso restauramos e não remendamos. Somente uma terra sarada e sadia gera deliciosos frutos. Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o coração, porque dele procedem as fontes da vida. Provérbios 4.23 Texto: Edileusa Feliciano

SEJAMOS MAIORES QUE A INDIFERENÇA

Durante todo nosso dia cruzamos com inúmeras pessoas, sejam conhecidas ou desconhecidas, e certamente não nos relacionamos interpessoalmente com a maioria delas. Temos nossas vidas cheias de problemas a serem resolvidos, em casa ou no trabalho, e quase ninguém tem tempo de ouvir quem está ao lado. Somos seres tão pequenos que muitas vezes ignoramos a importância da comunicação com as diversas pessoas que nos rodeiam, simplesmente por valorizamos mais a nossa própria vida que a de qualquer outra pessoa que esteja perto. Cada vez mais associamos a felicidade ao prazer pessoal, inutilizando completamente as inúmeras pessoas à nossa volta que às vezes necessitam apenas de ouvir um bom dia para se sentir feliz. A indiferença é um dos sentimentos mais dolorosos; já imaginou viver cercado de pessoas sem ninguém direcionar nenhuma palavra a você? Milhares de pessoas vivem diariamente esta situação, se transformando em seres insignificantes para a sociedade porque um simples diálogo não trará nenhum benefício material a quem doar um pouco do seu tempo com eles. Não sejamos indiferentes com as pessoas que nos rodeiam, muitas vezes receber um simples sorriso pode ser a única coisa que faltava para tal pessoa conseguir seguir em frente. Desconheço o autor

sexta-feira, 24 de setembro de 2021

A VIDA NOS ENSINA

"Geralmente, depois que a gente passa por certas coisas na vida, a importância de tudo se modifica. A gente define de uma vez por todas o que é prioritário. Aprende a força que tem. Desentulha a cabeça. Conhece a Bondade Divina de uma maneira que jamais imaginou. Respeita ainda mais todo amor que recebe. Sabe o que é precioso e o que nunca será. Não admite mais desperdiçar energia com chatice. Passa a achar graça da gente mesmo com mais frequência. E, contrariando expectativas, existe de um jeito muito mais simples, bem mais leve e amorosamente melhor." Ana Jácomo