terça-feira, 23 de setembro de 2014

O LENHADOR E A RAPOSA - REFLEXÃO

Um lenhador tinha um filho, lindo, de poucos meses e uma raposa, de estimação e de sua total confiança. 

Todos os dias ele ia trabalhar e deixava a raposa cuidando de seu filho. Quando retornava do trabalho, a raposa ficava feliz.

 Os vizinhos alertavam que a raposa era um animal selvagem; e que não era confiável.

O Lenhador sempre retrucando com os vizinhos falava que isso era uma grande bobagem. A raposa era sua amiga e jamais faria isso. E eles insistiam: Abra os olhos, ela vai comer seu filho, quando sentir fome, comerá seu filho.

 Um dia o lenhador muito exausto do trabalho e muito cansado desses comentários, chegou em casa e viu a raposa sorrindo como sempre e sua boca totalmente ensanguentada; O lenhador suou frio e sem pensar duas vezes acertou o machado na cabeça da raposa; Ao entrar no quarto desesperado, viu seu filho no berço dormindo tranquilamente e ao lado do berço uma cobra morta.

Se você confia em alguém, não importa o que os outros falem, siga o seu caminho e não se deixe influenciar.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

A ORIGEM POPULAR DA EXPRESSÃO “BUQUÊ DE FLORES”

A etimologia popular da expressão que embala casais.

O relato mais antigo sobre ele vem da antiga Grécia, do  mito de Himeneu,  deus do casamento que, segundo a lenda, recomendava que o buquê deveria estar presente em todos eles. Caso contrário, a união acabaria em desastre.

Na Idade Média, a noiva fazia  o percurso, a pé, para a igreja e no caminho ia recebendo flores, ervas e temperos que lhe trariam ventura e boa sorte. Ao final do trajeto, ela já tinha formado um buquê com esses presentes, e cada um possuía um significado específico.

As ervas para proteção e espantar os maus espíritos, as flores representando os sentimentos da noiva – a hera como símbolo da fidelidade, o lírio da pureza, as rosas vermelhas do amor verdadeiro, as de laranja  a fertilidade. Ao final da cerimônia, a moça que conseguisse  pegar o buquê lançado às cegas por ela seria a próxima a casar.

Na Europa, origem de costume, a flor mais utilizada até hoje é muguet du bonheur, o lírio da felicidade, a primeira flor que surge do degelo, branca e muito perfumada.
O aroma que os buquês exalam é renovador e purificador. Não esqueçamos que o olfato é um dos sentidos mais apurados da espécie humana.

Montar um buquê de flores na hora do casamento é, portanto, uma delicada mensagem que se deixa para o casal, desejo em forma de flor, da felicidade que virá acontecer.

Fonte: www.marciocotrim.com.br
 


sexta-feira, 19 de setembro de 2014

20 ANOS SE PASSANDO POR CEGOS - REFLEXÃO



Há muito tempo atrás, um casal de velhinhos que não tinham filhos, morava em uma casinha humilde de madeira, tinham uma vida muito tranquila, alegre, e ambos se amavam muito. Eram felizes. Até que um dia...

Aconteceu um acidente com a senhora. Ela estava trabalhando em sua casa quando começa a pegar fogo na cozinha e as chamas atingem todo o seu corpo.

O esposo acorda assustado com os gritos e vai a sua procura, quando a vê coberta pelas chamas e imediatamente tenta ajudá-la. O fogo também atinge seus braços e, mesmo em chamas, consegue apagar o fogo. Quando chegaram os bombeiros já não havia muito da casa, apenas uma parte, toda destruída. Levaram rapidamente o casal para o hospital mais próximo, onde foram internados em estado grave. Após algum tempo aquele senhor menos atingido pelo fogo saiu da UTI e foi ao encontro de sua amada. Ainda em seu leito a senhora toda queimada, pensava em não viver mais, pois estava toda deformada, queimara todo o seu rosto.

Chegando ao quarto de sua senhora, ela foi falando:
-Tudo bem com você meu amor?
-Sim, respondeu ele, pena que o fogo atingiu os meus olhos e não posso mais enxergar, mas fique tranquila amor que sua beleza está gravada em meu coração para sempre.

Então triste pelo esposo, a senhora pensou consigo mesma:
"Como Deus é bom, vendo tudo o que aconteceu a meu marido, tirou-lhe a visão para que não presencie esta deformação em mim. As chamas queimaram todo o meu rosto e estou parecendo um monstro. E Deus é tão maravilhoso que não deixou ele me ver assim, como um monstro Obrigado Senhor!"

Passado algum tempo e recuperados milagrosamente, voltaram para uma nova casa, onde ela fazia tudo para o seu querido e amado esposo, e o esposo agradecido por tanto amor, afeto e carinho, todos os dias dizia-lhe:
-COMO EU TE AMO. Você é linda demais. Saiba que você é e será sempre, a mulher da minha vida!

E assim viveram mais 20 anos até que a senhora veio a falecer. No dia de seu enterro, quando todos se despediam da bondosa senhora, veio aquele marido com os olhos em lágrimas, sem seus óculos escuros e com sua bengala nas mãos. Chegou perto do caixão, beijou o rosto acariciando sua amada, disse em um tom apaixonante:
-"Como você é linda meu amor, eu te amo muito".

Ouvindo e vendo aquela cena um amigo que esta ao seu lado perguntou se o que tinha acontecido era milagre...Pois parecia que o velhinho parecia enxergar sua amada.

O velhinho olhando nos olhos do amigo, apenas falou com as lágrimas rolando quente em sua face:
- Nunca estive cego, apenas fingia, pois quando vi minha amada esposa toda queimada e deformada, sabia que seria duro para ela continuar vivendo daquela maneira.

Foram vinte anos vivendo muito felizes e apaixonados!
Foram os 20 anos mais felizes de minha vida.
E emocionou a todos os que ali estavam presentes.

MORAL DA HISTÓRIA:
Na vida temos de provar que amamos!
Muitas vezes de uma forma difícil
E, para sermos felizes, temos de fechar os olhos para muitas coisas, mas o importante é que se faça única e intensamente com AMOR!

Texto de Claudete Costa.

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

A LENDA DO FALCÃO E A ÁGUIA - REFLEXÃO



Conta uma lenda que, um casal de índios chegou de mãos dadas à tenda do chefe da tribo e perguntaram:

– Nós nos amamos e vamos nos casar. Mas nos amamos tanto que queremos um conselho que nos garanta ficar sempre juntos, que nos assegure estar um ao lado do outro até a morte. Há algo que possamos fazer?

E o velho, emocionado ao vê-los tão jovens, tão apaixonados e tão ansiosos por uma palavra, disse-lhes:

– Há o que possa ser feito, ainda que sejam tarefas muito difíceis. Ela, deve escalar o monte ao norte da aldeia apenas com uma rede, caçar o falcão mais vigoroso e trazê-lo aqui, com vida, até o terceiro dia depois da lua cheia. E ele, deve escalar a montanha do trono; lá em cima, encontrará a mais brava de todas as águias. Somente com uma rede deverás apanhá-la, trazendo-a para mim viva!

Os jovens se abraçaram com ternura e logo partiram para cumprir a missão.

No dia estabelecido, na frente da tenda do chefe, os dois esperavam com as aves. O velho tirou-as dos sacos e constatou que eram verdadeiramente formosos exemplares dos animais que ele tinha pedido.
– E agora, o que faremos? - os jovens perguntaram.

– Peguem as aves e amarrem uma à outra pelos pés com essas fitas de couro. Quando estiverem amarradas, soltem-nas para que voem livres.
Eles fizeram o que lhes foi ordenado e soltaram os pássaros.

A águia e o falcão tentaram voar, mas conseguiram apenas saltar pelo terreno. Minutos depois, irritadas pela impossibilidade do voo, as aves arremessaram-se uma contra a outra, bicando-se até se machucar. 
 
Então, o velho disse:
– Jamais se esqueçam do que estão vendo, esse é o meu conselho. Vocês são como a águia e o falcão. Se estiverem amarrados um ao outro, ainda que por amor, não só viverão arrastando-se, como também, cedo ou tarde, começarão a machucar um ao outro. Se quiserem que o amor entre vocês perdure, voem juntos, mas jamais amarrados.

 Libere a pessoa que você ama para que ela possa voar com as próprias asas. Essa é uma verdade no casamento e também nas relações familiares, de amizade e profissionais.

(Autor desconhecido)