quinta-feira, 25 de abril de 2013

CARTILHA DO TRABALHADOR DOMÉSTICO



MINISTÉRIO DO TRABALHO LANÇA CARTILHA COM NOVOS DIREITOS DOS DOMÉSTICOS

O Ministério do Trabalho divulgou nesta quarta-feira (23) a Cartilha do Trabalhador Doméstico, com perguntas e respostas sobre as novas regras para essa relação de trabalho.
O texto foi  lançado enquanto uma comissão tenta regulamentar as novas regras para o trabalho doméstico, estabelecidas com a aprovação da emenda 72.
 A cartilha será impressa e distribuída para as superintendências, agências de emprego e sindicatos de empregadores e trabalhadores.
 
Com a publicação da emenda no início deste mês, os trabalhadores domésticos (empregadas, babás, motoristas, caseiros) tem agora direitos como controle da jornada de trabalho, com limite de 8 horas diárias e 44 horas semanais, pagamento pelas horas extras, FGTS obrigatório e seguro-desemprego.
Novas regras para trabalhadores domésticos: o que já está valendo
·        Garantia de salário, nunca inferior ao mínimo;
·        -Proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção;
·        Jornada de trabalho de até oito horas diárias e 44 semanais;
·        Hora extra de, no mínimo, 50% acima da hora normal;
·        Redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança;
·        Reconhecimento dos acordos coletivos de trabalho;
·        Proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;
·        Proibição de qualquer discriminação do trabalhador deficiente;
·     Proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de 18 anos e de qualquer trabalho e a menores de 16 anos, exceto aprendizes (14 anos).

 Novas regras para trabalhadores domésticos: o que precisa de regulamentação: 

Uma comissão formada por deputados e senadores deve se reunir na próxima semana para discutir o assunto. O grupo tem prazo de 180 dias para concluir seus trabalhos.
·        Proteção contra demissão arbitrária ou sem justa causa;

·        Seguro-desemprego;
·        FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço);
·        Adicional por trabalho noturno;
·        Salário-família;- Assistência gratuita a dependentes até cinco anos em creches e pré-escolas;
·        Seguro contra acidentes de trabalho.


  Fonte: Ministério do Trabalho.

10 DICAS DE COMO EDUCAR SEU FILHO



1-Dê ao seu filho, também, uma educação espiritual.
2-Aponte os erros que seu filho comete e corrija-o; e quando ele acertar, não se esqueça de aplaudi-lo.
3-Não dê à criança tudo quanto ela queira, imponha limites.
4-Quando seu filho deixar os brinquedos espalhados pela casa, ensina-o a organizá-los e guardá-los.
5-Não brigue e nem discuta na presença do seu filho.
6-Não dê ao seu filho quanto dinheiro ele pedir.
7-Não satisfaça todos os desejos e caprichos do seu filho.
8-Quando seu filho entrar em conflito com professores, polícia, vizinhos e colegas, não tome seu partido sem antes examinar bem o fato e ver de que lado está a razão.
9-Não faça comparações  das virtudes e qualidades ou defeitos do seu filho em relação aos outros.
10-Qualquer tipo de vício é prejudicial para os adultos e muito mais para as crianças, seja o exemplo para seu filho.
Enfim, eduque seu filho e prepare-se para uma vida de harmonia, alegrias e felicidades.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

ESTRESSE



Uma pesquisa feita pela USP, identificou  que as principais características das mulheres com estresse foram: baixa escolaridade, baixa renda socioeconômica, presença de problemas conjugais e insatisfação com o ambiente de trabalho. Foram selecionadas 57 mulheres saudáveis de 20 a 45 anos e com o Índice de Massa Corporal (IMC) na faixa de sobrepeso.

O estresse foi diagnosticado por meio do "Inventário de Sintomas de Estresse para Adultos de Lipp" e as mulheres foram divididas em dois grupos: com estresse e sem estresse. Foram identificadas características do comportamento da DSD e o consumo alimentar. Os níveis basais de dois hormônios reguladores do apetite foram dosados e analisados (grelina ativa e leptina).

Os dados antropométricos avaliados foram: peso corporal, estatura, circunferência da cintura e Percentual de Gordura Corporal (%GC). As variáveis (DSD, consumo de açúcares e exames bioquímicos) foram analisadas com mulheres separadas de acordo com a presença do estresse e, posteriormente, com mulheres separadas pela DSD.

O estudo foi resultado da dissertação de mestrado Estresse, consumo de açúcares, dependência de substâncias doces, e níveis plasmáticos de hormônios reguladores do apetite em mulheres. A apresentação do trabalho aconteceu em novembro do ano passado.


( Agência USP de Notícias)

ESTRESSE ESTIMULA FISSURA POR DOCES



Estresse estimula fissura por doces em mulheres, mostra estudo da USP
A vontade de comer doces que algumas mulheres sentem pode ter uma explicação: o estresse. Uma pesquisa da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP mostrou que mulheres estressadas têm sete vezes mais chances de desenvolver a Dependência de Substâncias Doces (DSD) que também é conhecida como fissura por alimentos doces. O estudo foi realizado pela aluna de mestrado Danielle Marques Macedo, sob orientação da professora Rosa Wanda Diez Garcia, do Departamento de Nutrição e Metabolismo da FMRP.

A amostra do estudo foi composta por 31 mulheres com estresse e 26 mulheres sem estresse. A maioria das mulheres com DSD afirmou que comem doces para se sentirem melhor (ou para mudar o estado de humor); já constataram que precisa de quantidades de doces cada vez maiores; sentem algum sintoma na ausência de doces; sempre consomem doces mais do que pretendia; ficam horas pensando em como adquirir doces; já reduziram atividades diárias ou de lazer para ficar ingerindo doces; e continuam consumindo estes produtos mesmo sabendo das possíveis consequências à saúde.

Em relação à análise da ingestão média diária de açúcares, não houve diferença estatística entre as mulheres com e sem estresse. No entanto, as mulheres com estresse afirmaram que sentem mais vontade de comer doces. Os níveis basais de leptina foram significativamente mais altos entre as dependentes de doces.
Níveis aumentados deste hormônio parecem favorecer ainda mais o consumo alimentar, sobretudo de produtos ricos em açúcares. E os dados antropométricos não se diferenciaram entre as mulheres com e sem estresse, com exceção da medida da circunferência da cintura que foi significativamente maior entre as mulheres estressadas.