terça-feira, 26 de abril de 2022

REFLEXÃO

Às vezes precisamos das tempestades para descobrir o quanto somos corajosos, precisamos dos recomeços para entender que é possível ser feliz mesmo depois de ter o coração ferido. Muitas vezes temos que olhar com mais carinho para os nossos propósitos. Se doar mais para si mesmo, lutar mais por si mesmo, amar mais a si mesmo. Às vezes precisamos entender que a nossa felicidade não depende dos outros, mas de nós mesmos. Tantas vezes precisamos parar de nos culpar e nos julgar. Todo mundo possui imperfeições e fragilidades. Viver é assim mesmo, cada luta uma vitória e cada queda um recomeço. Vamos construindo a nossa história pouco a pouco, com cada conquista e cada aprendizado adquirido no decorrer da vida... Keli Talini

COM O PASSAR DO TEMPO A GENTE APRENDE

Aprendi a observar e a ouvir mais do que falar. Entendi que ter voz também tem a ver com saber calar. Barulho não é sinônimo de sabedoria. Já o silêncio, às vezes é. Aprendi a me importar menos com o que não merece de fato a minha atenção. Aprendi que às vezes, a abundância também pode ser minimalista. Aprendi a valorizar a qualidade, o conteúdo, mais do que a quantidade. Aprendi que luxo é ter amor. Sucesso é ter paz. Aprendi que ostentar riqueza material é o jeito mais triste de tentar ser feliz. E que o status de maior prestígio, é aquele, que para ser, não precisamos ter. Entendi que só posso experimentar a liberdade, quando me permito viver a vida que eu escolhi viver, e não a que os outros esperam que eu viva. Aprendi que a gratidão é a pílula para a alma doente, e que a felicidade vem, quando tudo que pesa, sufoca e bloqueia, vai! - Wandy Luz

segunda-feira, 25 de abril de 2022

NEM TODO DIA É BOM

Nem todo dia é bom. Às vezes temos vontade de desistir de tudo e ficamos mais sensíveis e propensos a desenvolver uma insegurança fora do comum. A fé parece se romper e o medo percorre toda a nossa espinha. Mesmo que no fundo saibamos que Deus sempre coloca tudo no devido lugar - esmorecemos. Têm dias que o mundo parece pequeno para nossas dores, os segundos parecem não passar, nos arrastamos na nossa zona de conforto implorando para não sermos incomodados e, como loucos, procuramos por algum sinal Divino para nos apaziguar a alma, uma palavra que venha nos salvar de nós mesmos. Tentamos do nosso jeito falho levantar a cabeça e tocar a vida como se fôssemos de ferro, mas esquecemos que nossa carne é fraca e que ser forte é coisa de super herói de revista em quadrinhos. Que vergonha é essa de demonstrar tristeza? Tem dias que nenhum colo é mais quente que nossas lágrimas queimando no rosto e mesmo assim ensaiamos alguns sorrisos e repetimos mentalmente, como um mantra “vai ficar tudo bem, vai ficar”. E fica, pode apostar! Ju Fuzetto

PENSAMENTOS - REFLEXÃO

Ao longo da vida a gente costuma pensar, e SE eu tivesse feito diferente. E SE eu tivesse falado determinada coisa. E SE eu não tivesse feito aquilo. E SE eu tivesse a maturidade e o entendimento que tenho hoje... Mas a gente nunca vai saber se teríamos a consciência de esclarecimento que temos hoje, se não fossem pelas experiências que escolhemos viver, até então. É bem provável ainda, que mudemos mais outras tantas formas de pensar e agir, conforme o que ainda vamos viver e experimentar. Diante do AGORA que a vida nos presenteia, não cabem mais "E SE", pois só temos o AGORA para desbravar. Talvez seja exatamente onde você devesse estar. Onde a vida e suas escolhas te levaram a chegar. Talvez seja AGORA o seu maior presente! E quando você entender e tomar posse desse presente, nem caberá mais nenhum talvez. - Marcia Bandeira

sexta-feira, 22 de abril de 2022

UMA HISTÓRIA DE VIDA

Um homem que entrava todos os dias no autocarro para ir trabalhar. Uma parada depois, uma idosa entrava no autocarro e sentava ao lado da janela. A idosa abria um saco e durante todo o trajeto, ia jogando algo pela janela, sempre fazia o mesmo e um dia, intrigado, o homem perguntou o que era o que jogava pela janela. - São sementes! - lhe disse a idosa. - Sementes? Sementes de quê? - De flores é que olho para fora e está tudo tão vazio... Queria poder viajar vendo flores durante todo o caminho. Verdade que seria legal? Mas as sementes caem em cima do asfalto, esmagam-nas os carros, comem-nas os pássaros... Acha que as suas sementes vão germinar ao lado do caminho? Com certeza, sim. Mesmo que algumas se percam, alguma vai acabar na valeta e, eventualmente, brotar. Mas... Elas vão demorar a crescer, eles precisam de água... Eu faço o que posso fazer. Os dias de chuva virão! A idosa continuou com o seu trabalho... E o homem desceu do autocarro para ir trabalhar, achando que a idosa tinha perdido um pouco a cabeça. Alguns meses depois... Indo para o trabalho, o homem, olhando pela janela viu todo o caminho cheio de flores... Tudo o que eu via era uma paisagem colorida e florida! Lembrou-se da idosa, mas há dias que não a via. Perguntou ao motorista: A idosa das sementes? Bem, ela morreu há um mês. O homem voltou para o seu lugar e continuou a olhar para a paisagem. ′′ As flores brotaram, disse-se, mas de que lhe serviu o seu trabalho? Ela não conseguiu ver a sua obra ". De repente, ele ouviu o rir de um menino. Uma menina apontou empolgada para as flores... Olha, pai! Olha quantas flores! Não é preciso explicar muito o sentido desta história? A idosa da nossa história tinha feito o seu trabalho, e deixou a sua herança a todos os que a pudessem receber, a todos os que pudessem contemplá-la e ser mais feliz. Dizem que aquele homem, desde aquele dia, faz a viagem de casa para o trabalho com um saco de sementes que vai atirando pela janela. Moral: Não pare de plantar coisas boas... Alguém sempre vai pegar a sua semeadura... Desconheço o autor

quinta-feira, 21 de abril de 2022

HOJE RESOLVI FAZER UMA FAXINA

Precisei colocar minha vida em ordem, então tirei do fundo do meu armário memórias que nunca usei, joguei fora alguns sonhos, ilusões, sorrisos que nunca dei, decisões erradas, paixões escondidas, desejos não ditos, feridas, dores, memórias de dias tristes. Tirei a raiva e o rancor de dentro de caixas coloridas. Deixei ir pessoas e coisas que já não me pertenciam. Revisei tudo e escolhi cuidadosamente o que mandar embora. Daquelas prateleiras que eu puxei: o amor ferido, as palavras melancólicas permaneceram entre a garganta e a língua, os carinhos não dados, os beijos saudosos e as folhas meio escritas. Abri, e fiquei observando, aquela gaveta em que você guarda coisas importantes para momentos importantes, colecionei ternura, encontrei amor, dobrei os desejos, coloquei o perfume da esperança. Passei um pano na prateleira dos meus objetivos e deixei à vista, pra não esquecer. Decorei a cômoda com fotografias usadas, os meus desenhos coloridos com algumas memórias de infância. No lugar das roupas, pendurei fotos da minha juventude e o mesmo desejo que fiz para o meu aniversário desde adolescente: alegria e leveza. Arrumei as experiências agradáveis que me ensinaram a crescer, em um cabide colorido coloquei a capacidade de amar, de ajudar, de confortar. E em um cabide pendurei o desejo para recomeçar. Carla Babudri