O VERDADEIRO MELHOR AMIGO

Dois amigos estavam caminhando no deserto. Num certo ponto, eles tiveram uma discussão e um deles deu uma tapa na cara do outro.

O rapaz que recebeu a bofetada ficou muito triste, e sem dizer nada, ele escreveu na areia: "Hoje, meu melhor amigo me deu uma bofetada na cara".

Eles continuaram andando até encontrarem um oásis com um lindo lago, onde pararam para se refrescar. O rapaz que levou a tapa caiu em um buraco com lama e começou a afundar, mas seu amigo o salvou. Depois que ele se recuperou desse choque, escreveu em uma pedra: "Hoje, meu melhor amigo salvou a minha vida".

Curioso, o amigo que bateu nele e o salvou perguntou: "Quanto eu te dei um tapa, você escreveu na areia. Agora que te salvei, você escreveu na pedra. Por quê?"

O outro amigo respondeu: "Quando alguém nos machuca, devemos registrar na areia, onde os ventos do perdão podem apagá-lo. Mas, quando alguém faz algo de bom para nós, devemos gravá-lo em pedra, onde nenhum vento pode apagá-lo".

Moral da história: Não valorize as coisas que você tem em sua vida. Valorize as pessoas que você tem em sua vida.

Otimismo

OLHEM OS PÁSSAROS

Vejam os passarinhos que voam pelo céu: eles não semeiam, não colhem, nem guardam comida em depósitos. No entanto, o Pai de vocês, que está no céu, dá de comer a eles. Será que vocês não valem muito mais do que os passarinhos? (Mt 6.26).

Consigo agora entender o que Jesus queria dizer. Explico. Tenho vários pardais que cedo, de manhã, pousam no muro da minha casa esperando por comida. Tudo começou quando um deles era pequenino havia caído do ninho quando o rabo nem ainda estava desenvolvido. Dei-lhe alpiste. Ele ficou por perto. Sua família – isto é, suas crias, ficaram por perto também. Lá estão eles, a cada manhã esperando que eu lhes dê de comer.

E as pombas. Elas vivem sob o telhado da casa da frente, do meu vizinho, mas todos os dias pela manhã e pela tardinha põem-se no meu telhado, bem na beirinha, olhando pra baixo à minha espera. Quando me aproximo das grades do terreno elas se agitam no telhado, e começam a dar voos rasantes. Sabem que vou lhes dar de comer. Conhecem o brilho de minha calvície de longe!

Entendi, então, que Jesus estava falando de comunhão, de conhecimento entre seus filhos e o Pai. O Pai conhece os seus filhos, mas, o mais importante é que os filhos conhecem o Pai e dele dependem todos os dias. As pombas e os pardais são ariscos à presença de qualquer outra pessoa, mas não a mim. Eles me conhecem de longe, aproximam-se e não se importam com minha presença quando fico ali os observando comerem.

As pombas e os pardais estão sempre me espreitando; cuidam meus movimentos, observam o que tenho nas mãos, dão seu sinal remexendo-se na beira do telhado e saltando de alegria, asas abertas quando me veem. Elas me conhecem. Assim também, os que conhecem o Pai jamais serão desamparados.

Não devemos ser como os que se lembram dele apenas na hora da necessidade; mas, como estes pássaros, ficar de olho nele, observando-o, como a dizer, somos teus, queremos ficar ao teu lado.

Mesmo assim, a lição está incompleta. Apesar de haver um relacionamento entre os filhos e o Pai – entre os pássaros e quem os alimenta – Jesus manda um recado: “Vocês valem mais que os passarinhos!”. Sim, o Pai não nos vê como passarinhos, mas como filhos amados!

Os pássaros valem muito pra mim. Eles vêm ao meu pátio beber água, se alimentar e estão sempre de olho nos meus movimentos, mas, se tenho que me ausentar por dias, eles arrumam outro jeito de se alimentar. Saem à procura da comida que o Pai celestial lhes dá na natureza.

O filho não. Este depende do pai, sempre! E é mais importante pro Pai que qualquer outro elemento da natureza. Sou mais que um passarinho aos olhos do Pai. Sou filho.

João A. de Souza Filho

SONETO DE SEPARAÇÃO

De repente do riso fez-se o pranto

Silencioso e branco como a bruma

E das bocas unidas fez-se a espuma

E das mãos espalmadas fez-se o espanto.

De repente da calma fez-se o vento

Que dos olhos desfez a última chama

E da paixão fez-se o pressentimento

E do momento imóvel fez-se o drama.

De repente, não mais que de repente.

Fez-se de triste o que se fez amante

E de sozinho o que se fez contente.

Fez-se do amigo próximo o distante

Fez-se da vida uma aventura errante

De repente, não mais que de repente.

Vinicius de Moraes

ESTUDOS COMPROVAM OS BENEFÍCIOS DA FOLHA DE LOURO PARA A DIABETES

A folha de louro que você utiliza para temperar as suas receitas tem muito mais utilidades do que você pensa. Ela é comumente usada seca para temperar feijoadas, além de serem ótimas para temperar ensopados, carnes e caldos. Mas o que poucas pessoas sabem é que essa folha também tem propriedades medicinais. 

Conheça agora os benefícios da folha de louro para a diabetes tipo 2.

Seu sabor é delicioso e, além disso, essa erva é rica em nutrientes como carboidratos e fibras, além de conter vitaminas A, B, C e D. Também é rica em minerais como ferro, cálcio, potássio e magnésio. Não é à toa que ela pode beneficiar tanto o organismo.

Confira os efeitos dessa folha para diabetes tipo 2 e colesterol.

O Journal of Clinical Biochemistry and Nutrition publicou um estudo, em 2009, o qual mostrou resultados surpreendentes relacionados ao consumo de uma dose de 3 gramas de folhas de louro consumidas diariamente pelos indivíduos portadores de diabetes tipo 2. Além da redução dos níveis de glicose, também diminuíram o colesterol e triglicérides no sangue.

Outro estudo em 2010, realizado por Abdul Rahim Aljamal, PhD no Departamento de Tecnologia Médica da Universidade Privada de Zarqa, na Jordânia, mostrou reduções significativas nos níveis de glicose e colesterol em menos de 1 mês para todos os pacientes que consumiram folhas de louro, comprovando a eficiência do louro no tratamento. Isso se dá devido aos antioxidantes presentes na folha de louro, que auxiliam na absorção da insulina.

Outros benefícios da folha de louro

Por ser rico em nutrientes, vitaminas e minerais, os benefícios não param por aí. Conheça mais alguns benefícios da folha de louro.

Problemas respiratórios - Devido às suas propriedades antibacterianas, o louro também pode beneficiar o tratamento de doenças como gripes e resfriados, aliviando os sintomas de congestionamento nasal e febre.

Função cardíaca - Em sua composição, o louro apresenta fito nutrientes que ajudam a melhorar a função cardíaca. Isso melhora a função de insulina no organismo e evita riscos de doenças cardiovasculares.

Câncer - O louro é composto por propriedades que combatem o câncer, restringindo o desenvolvimento e o crescimento de células cancerígenas.

Digestão - A folha de louro contém enzimas que ajudam a decompor as proteínas, promovendo uma digestão saudável. Além disso, o louro também é conhecido por melhorar a sensação de azia.

Inflamações - O louro também apresenta propriedades anti-inflamatórias, podendo reduzir dores de cabeça, inchaço e sintomas de doenças como artrite.

Pele - A vitamina C, os antioxidantes e as propriedades antissépticas do louro ajudam no combate dos radicais livres, que provocam o envelhecimento precoce.

Como fazer chá de louro

A utilização do louro para tratamentos pode ser feita por meio de massagens realizadas com óleos essenciais ou por meio do consumo de chá. Se optar pelo chá, é importante saber que não é recomendado tomá-lo por mais de um mês sem interrupções de 20 a 30 dias.

Além disso, o consumo de folhas de louro feito em jejum mostrou-se ter resultados mais eficazes em longo prazo. Mas atenção, pois o consumo de folha de louro para a diabetes não substitui o trabalho de um profissional da saúde. Veja abaixo como fazer.

Ingredientes

    Folha de louro: 3 gramas;

    Água: 1 xícara.

Modo de preparo

1. Ferva água e desligue o fogo.

2. Adicione as folhas de louro, tampe a panela e deixe repousar por 10 a 15 minutos.

3. Pode beber o chá ainda morno ou frio.

As dicas deste artigo não substituem a consulta ao médico. Lembre-se que cada organismo é único e pode reagir de forma diferente ao mencionado. E para obter os resultados mencionados também é preciso aliar a uma vida e alimentação saudável e equilibrada.

Fontes: NCBI e Science Alert