quinta-feira, 15 de março de 2018

BELA CHÁCARA - REFLEXÃO


O Dono de um pequeno comércio, amigo de um grande poeta, abordou-o na rua:

Sr. poeta, estou precisando vender o meu sítio que o senhor tão bem conhece. Será que o senhor poderia redigir o anúncio para o jornal?

Poeta apanhou o papel e escreveu:

“Vende-se encantadora propriedade, onde cantam os pássaros ao amanhecer no extenso arvoredo, cortada por cristalinas águas de um ribeirão. A casa banhada pelo sol nascente oferece a sombra tranquila das tardes na varanda”.

Meses depois topa o poeta com o homem e pergunta-lhe se havia vendido o sítio.

Nem pense mais nisso, disse o homem. Quando li o anúncio é que percebi a maravilha que tinha!

Às vezes, não descobrimos as coisas boas que temos conosco e vamos longe atrás da miragem de falsos tesouros. Valorize o que você tem, as pessoas que estão perto de você… esse é o seu verdadeiro tesouro.

Autor desconhecido

quarta-feira, 14 de março de 2018

O ANEL – REFLEXÃO


“Venho aqui, professor, porque me sinto tão pouca coisa, que não tenho forças para fazer nada. Dizem-me que não sirvo para nada, que não faço nada bem, que sou lerdo e muito idiota”. Como posso melhorar? O que posso fazer para que me valorizem mais?

O professor, sem olha-lo, disse: – Sinto muito meu jovem, mas não posso te ajudar, devo primeiro resolver o meu próprio problema. Talvez depois. E fazendo uma pausa falou:

– Se você me ajudasse, eu poderia resolver este problema com mais rapidez e depois talvez possa te ajudar.

C… Claro, professor, gaguejou o jovem, mas se sentiu outra vez desvalorizado e hesitou em ajudar seu professor.

O professor tirou um anel que usava no dedo pequeno e deu ao garoto e disse:

– Monte no cavalo e vá até o mercado. Devo vender esse anel porque tenho que pagar uma dívida. É preciso que obtenhas pelo anel o máximo possível, mas não aceite menos que uma moeda de ouro. Vá e volte com a moeda o mais rápido possível.

O jovem pegou o anel e partiu. Mal chegou ao mercado começou a oferecer o anel aos mercadores. Eles olhavam com algum interesse, até quando o jovem dizia o quanto pretendia pelo anel. Quando o jovem mencionava uma moeda de ouro, alguns riam, outros saiam sem ao menos olhar para ele, mas só um velhinho foi amável a ponto de explicar que uma moeda de ouro era muito valiosa para comprar um anel.

Tentando ajudar o jovem, chegaram a oferecer uma moeda de prata e uma xícara de cobre, mas o jovem seguia as instruções de não aceitar menos que uma moeda de ouro e recusava as ofertas.

Depois de oferecer a joia a todos que passaram pelo mercado, abatido pelo fracasso montou no cavalo e voltou. O jovem desejou ter uma moeda de ouro para que ele mesmo pudesse comprar o anel, assim livrando a preocupação de seu professor e assim podendo receber ajuda e conselhos.

Entrou na casa e disse: – Professor, sinto muito, mas é impossível conseguir o que me pediu. Talvez pudesse conseguir duas ou três moedas de prata, mas não acho que se possa enganar ninguém sobre o valor do anel.

– Importante o que disse meu jovem, contestou sorridente.

– Devemos saber primeiro o valor do anel. Volte a montar no cavalo e vá até o joalheiro. Quem melhor para saber o valor exato do anel? Diga que quer vender o anel e pergunte quanto ele te dá por ele. Mas não importa o quanto ele te ofereça, não o venda. Volte aqui com meu anel.

O jovem foi até o joalheiro e lhe deu o anel para examinar. O joalheiro examinou o anel com uma lupa, pesou o anel e disse: – Diga ao seu professor, se ele quer vender agora, não posso dar mais que 58 moedas de ouro pelo anel.

– 58 MOEDAS DE OURO! Exclamou o jovem.

– Sim, replicou o joalheiro, eu sei que com tempo eu poderia oferecer cerca de 70 moedas , mas se a venda é urgente…

O jovem correu emocionado a casa do professor para contar o que ocorreu.

– Senta. Disse o professor e depois de ouvir tudo que o jovem lhe contou disse:

– Você é como esse anel, uma joia valiosa e única. E que só pode ser avaliada por um expert. Pensava que qualquer um podia descobrir o seu verdadeiro valor? E dizendo isso voltou a colocar o anel no dedo.

– Todos  somos como esta joia: Valiosos e únicos e andamos por todos os mercados da vida pretendendo que pessoas inexperientes nos valorizem.”

Otimismo online

terça-feira, 13 de março de 2018

BOSQUE - REFLEXÃO


Tempos atrás, eu era vizinho de um médico, cujo “hobby” era plantar árvores no enorme quintal de sua casa. Às vezes, observava da minha janela o seu esforço para plantar árvores e mais árvores, todos os dias. O que mais chamava a atenção, entretanto, era o fato de que ele jamais regava as mudas que plantava.

Passei a notar, depois de algum tempo, que suas árvores estavam demorando muito para crescer. Certo dia resolvi então aproximar-me do médico e perguntei se ele não tinha receio de que as árvores não crescessem, pois percebia que ele nunca as regava. Foi quando, com um ar orgulhoso, ele me descreveu sua fantástica teoria.

Disse-me que, se regasse suas plantas, as raízes se acomodariam na superfície e ficariam sempre esperando pela água mais fácil, vinda de cima. Como ele não as regava, as árvores demorariam mais para crescer, mas suas raízes tenderiam a migrar para o fundo, em busca da água e das várias fontes nutrientes encontradas nas camadas mais inferiores do solo.

Assim, segundo ele, as árvores teriam raízes profundas e seriam mais resistentes às intempéries. Disse-me ainda, que frequentemente dava uma palmadinha nas suas árvores, com um jornal enrolado, e que fazia isso para que se mantivessem sempre acordadas e atentas. Essa foi a única conversa que tive com aquele meu vizinho.

Logo depois, fui morar em outro país, e nunca mais o encontrei. Vários anos depois, ao retornar do exterior fui dar uma olhada na minha antiga residência. Ao aproximar-me, notei um bosque que não havia antes. Meu antigo vizinho, havia realizado seu sonho!

O curioso é que aquele era um dia de um vento muito forte e gelado, em que as árvores da rua estavam  arqueadas, como se não estivessem  resistindo ao rigor do inverno. Entretanto, ao aproximar-me do quintal do médico, notei como estavam sólidas as suas árvores: praticamente não se moviam, resistindo implacavelmente àquela ventania toda.

Que efeito curioso, pensei  eu…

As adversidades pela qual  aquelas árvores tinham passado, levando palmadelas  e tendo sido privadas de água, pareciam tê-las beneficiado de um modo que o conforto o tratamento mais fácil jamais conseguiriam. Todas as noites, antes de ir me deitar, dou sempre uma olhada em meus filhos.

Debruço-me sobre suas camas e observo como têm crescido. Frequentemente, oro por eles. Na maioria das vezes, peço para que suas vidas sejam fáceis:
“Meu Deus, livre meus filhos de todas as dificuldades e agressões desse mundo”…
Tenho pensado, entretanto, que é hora de alterar minhas orações.

Essa mudança tem a ver com o fato de que é inevitável que os ventos gelados e fortes nos atinjam e aos nossos filhos. Sei que eles encontrarão inúmeros problemas e que, portanto, minhas orações para que as dificuldades não ocorram, têm sido ingênuas demais. Sempre haverá uma tempestade, ocorrendo em algum lugar.

Portanto, pretendo mudar minhas orações. Farei isso porque, quer  nós queiramos ou não, a vida é não é muito fácil. Ao contrário do que tenho feito, passarei a orar para que meus filhos cresçam com raízes profundas, de tal forma que possam retirar energia das melhores fontes, das mais divinas, que se encontram nos locais mais remotos.

Oramos demais para termos facilidades, mas na verdade o que precisamos fazer é pedir para desenvolver raízes fortes e profundas, de tal modo que quando as tempestades chegarem e os ventos gelados soprarem, resistiremos  bravamente, ao invés de sermos subjugados e varridos para longe.

Otimismo on-line

segunda-feira, 12 de março de 2018

DICAS DE SAÚDE: REMÉDIO CASEIRO PARA CÃIBRA


As cãibras ou câimbras são causadas pela contração involuntária dos músculos do corpo. Geralmente, o problema ocorre durante a noite ou quando há algum esforço físico além das capacidades do indivíduo. A dor muscular causada pela cãibra em si não é grave, apesar de causar bastante incômodo e desespero.

Um das principais causas da cãibra é a carência de nutrientes no organismo, das quais podemos citar o cálcio, potássio e também vitamina B1. Por isso, é importante tratar a origem do sintoma. Uma boa maneira de evitar as dores é manter uma alimentação balanceada, com bastantes vegetais crus e com todos os nutrientes necessários para a nossa saúde.

Para resolver o problema momentaneamente, no entanto, é possível recorrer à infusão com folhas de arruda. Basta aplicar a mistura sobre a pele quando ocorrer a cãibra. Veja como preparar o medicamento.

Você vai precisar de:

    1 punhado de folhas de arruda
    1 garrafa de cachaça

Modo de Preparo: Em um recipiente de vidro, coloque as folhas de arruda e cubra com a aguardente. Depois tampe o vidro e deixe as folhas “curtirem” no álcool por pelo menos 7 dias.

Como usar: Quando sentir a cãibra, basta aplicar o medicamento no local. Pegue um pedaço de algodão, molhe com a infusão e passe na pele, fazendo movimentos circulares até aliviar a dor. Importante criar calor no local.

Informações Adicionais

Alguns tipos de cãibras são mais comuns que outros, uma cãibra muito conhecida e dolorida, é a cãibra na panturrilha (chamada batata da perna). Normalmente ela ocorre quando estamos deitados, com as pernas encolhidas e de repente a esticamos. A dor é forte e a impressão é que o músculo embolou todo. Geralmente acontece enquanto dormimos, mas em algumas vezes, mesmo estando acordados passamos por esta situação. Isso ocorre  pois o músculo se contrai sem que você queira, involuntariamente, antes de você ter mandado o comando.

Mas não só as pernas sofrem com as câimbras musculares; pés, mãos, abdome sofrem cãibras. Alguns remédios causam cãibras como remédio para pressão alta, diuréticos e remédios para colesterol. E, além da cãibra noturna, existem outros tipos comuns, que são as que surgem devido à grande esforço físico, por isso é comum acontecer isso na academia, nadando, correndo.

Para aliviar a câimbra é preciso massagear o locar e fazer o músculo voltar à posição normal. Normalmente esta dor se estende até para o dia seguinte.

Para evitar as câimbras é importante fazer alongamentos e estar sempre hidratado. Evitar álcool e cafeína que ajudam a desidratar. Para quem sofre de câimbras noturnas uma dica é beber água tônica à noite, pois ela tem quinina que previne as cãibras.

Ficou conhecido que comer banana todos os dias reduz os episódios de cãibra, devido à presença de potássio, mas ela ajuda especialmente nas cãibras causadas por esforço físico; nas noturnas e sem causa definida não ajudam tanto. Melhor que banana, são  alimentos ricos em magnésio e cálcio. Inclusive as cãibras durante a gravidez pode ser devido à baixa de magnésio.

Pessoas que fazem hemodiálise geralmente queixam que sentem cãibras após a sessão, mas ainda assim, é importante dizer ao seu médico sobre este incômodo.

Fonte: Receita Natural

domingo, 11 de março de 2018

A EDUCAÇÃO - REFLEXÃO


“Dar o exemplo não é a melhor maneira de influenciar os outros. É a única.”  (Albert Schweitzer)

Um dia desses lemos em um adesivo colado no vidro traseiro de um veículo a seguinte advertência: “minha educação depende da tua”!

Ficamos a imaginar qual seria o conceito de educação para quem pensa dessa forma.

Ora, se nossa educação dependesse dos outros, certamente seria tão instável quanto a quantidade de pessoas com as quais nos relacionamos. Ademais, se assim fosse, não formaríamos jamais o nosso caráter. Seríamos apenas o resultado do comportamento de terceiros. Refletiríamos como se fôssemos um espelho.

A educação é a arte de formar caracteres e, por conseguinte, é o conjunto de hábitos adquiridos. Assim sendo, como fica a nossa educação se refletir tão somente o comportamento dos outros como uma reação apenas?

O verdadeiro caráter é forjado na luta, na luta por dominar as más tendências, por não revidar uma ofensa, por retribuir o mal com o bem.

Um amigo tinha o costume de dizer: “bateu, levou!” Um dia perguntamos se ele admirava os mal-educados que tanto criticava. Imediatamente ele se posicionou em contrário.

– É claro que eu não aprovo pessoas mal-educadas. Então questionamos outra vez:

– Se não os admira, porque você os imita?

Ele ficou um tanto confuso, pensou um pouco e respondeu:

– É, de fato deveríamos imitar somente o que achamos bonito.

Dessa forma, a nossa educação não deve jamais depender da educação dos outros, menos ainda da falta de educação dos outros.

Todos os ensinamentos do Cristo, a quem a maioria de nós diz seguir, recomendam apresentar a outra face. Imaginemos se Jesus tivesse ensinado: “se alguém te bater numa face,  esmurra lhe a outra”, ou então “faz aos outros tudo aquilo que não desejas que te façam”. Nós certamente não O aceitaríamos como modelo a ser seguido.

Assim sendo, lutemos por nos educar segundo os preceitos do Mestre de Nazaré, que diante dos momentos mais dolorosos de Sua vida manteve a calma e tolerou com grandeza todas as agressões sofridas.

Não nos espelhemos  nos  que não são modelos nem de si mesmos. Construamos o nosso caráter com os exemplos nobres.

Quando tivermos que prestar contas às leis que regem a vida, não encontraremos desculpas para a nossa falta de educação, nem poderemos jogar a culpa nos outros, já que Deus nunca deixou a Terra sem bons exemplos de educação e dignidade.

Não adotemos os costumes  comuns que nada tem de normais. O normal é cada um buscar a melhoria íntima com os recursos internos e externos que Deus oferece.

As rosas, mesmo com as raízes mergulhadas no estrume, se abrem para oferecer ao mundo o seu inconfundível perfume.

O sândalo, por ser uma árvore nobre, deixa suave fragrância impregnada no machado que lhe dilacera as fibras.

Assim, nós também podemos dar exemplos dignos de serem imitados.