domingo, 12 de julho de 2015

DESCUBRA A HIDROPONIA: O CULTIVO DE PLANTAS SEM TERRA!


Quando pensamos em cultivar plantas em uma varanda, poderemos nos deparar com alguns obstáculos, como por exemplo, falta de tempo, o peso da terra…

Nesse caso, a hidroponia pode ser uma boa alternativa!
Hidroponia: o que é isso? É o cultivo de plantas sem utilizar terra.

A descoberta de que as plantas não precisam de terra para crescerem, mas sim dos nutrientes minerais, que ficam presos nas partículas do solo, ou que são produzidos pela ação de bactérias e minhocas, foi feita anos atrás. Os nutrientes dissolvem-se lentamente numa solução circunjacente, composta de água e terra e, as raízes absorvem os nutrientes dessa solução.

Todas as plantas têm as mesmas necessidades, sejam elas cultivadas com ou sem terra. Quando as necessidades nutricionais das plantas são supridas, a terra passa a não ser mais necessária. Na verdade, a terra pode abrigar agentes patogênicos e, outros organismos que podem prejudicar a planta.

No cultivo hidropônico, todos os nutrientes são supridos por uma solução à base de água, que passa sobre as raízes, ou que é irrigada a intervalos regulares. O sistema de cultivo hidropônico básico supre as necessidades da raiz da planta, assim como a terra provê o intercâmbio entre o oxigênio e o dióxido de carbono (através do substrato) e, água e nutrientes (através da solução nutritiva). Luz e calor adequados completam os requisitos básicos.

Histórico

Por muitos séculos, as mais diferentes civilizações fizeram os seus experimentos com cultivo sem terra, desde os antigos babilônios até o povo asteca. Marco Polo falou sobre os magníficos jardins suspensos da China.

Mas, foi apenas nos anos 30 que essa “nova” forma de cultivo começou a ser notada, em razão do notável experimento do Dr. W.E. Gericke da Universidade da Califórnia.
Gericke, considerado o “pai da hidroponia moderna”, cunhou o termo,  cujo significado literal é “trabalhar com a água”. Daquela época até agora, a técnica vem se aperfeiçoando e, o cultivo  hidropônico continua crescendo.

Hidroponia orgânica

Este método introduz o uso de fertilizantes, feitos de matéria orgânica, para alimentar as plantas. O resultado é um ecossistema onde as bactérias, os fungos e os insetos trabalham juntos, para fazerem as plantas crescerem.

Benefícios

São muitos os benefícios do cultivo pelo sistema hidropônico:
  • As plantas, em geral, crescem mais rapidamente, porque os nutrientes ficam imediatamente disponíveis e, por isso, são assimilados mais rapidamente também.
  • Os sistemas de cultivo são autônomos, com circuitos de água conectados diretamente à planta. O sistema de irrigação é otimizado (é possível automatizar).
  • O sistema de reciclagem da água das chuvas economiza tanto sob o aspecto financeiro quanto ecológico.
  • Deliciar-se com legumes e verduras frescas e saborosas o ano todo. É você quem decide o que quer comer e, também, o que contém: fertilizantes orgânicos, sem pesticida…
  • Esse sistema evita a manipulação de terra e, reduz ao mínimo o uso de ferramentas.
Cultivo com substrato
  1. A planta deve ser colocada em um recipiente opaco, que não seja à prova d´água.
  2. Coloque dentro do recipiente substrato orgânico (compostagem)  ou mineral (bolas de argila).
  3. A partir da parte superior do recipiente, a nutrição é provida, pela  mistura de fertilizantes orgânicos ou minerais.
Cultivo sem substrato
  1. Nesse caso não há necessidade de um ambiente sólido para as raízes das plantas.
  2. A nutrição vem da mistura de fertilizante mineral com líquidos biológicos.
  3. Você pode usar esse tipo de cultivo em espaços onde não haja terra, como as varandas por exemplo.
Conselhos
  • O lugar onde é feito o plantio deve ficar inerte e, livre de doenças. Limpe todas as ferramentas, recipientes e o piso.
  •  Recicle os recipientes dos comerciantes vizinhos (alimentos, por exemplo), para serem usados nos cultivos.
  • Recicle a sua comida orgânica para ser usada como substrato orgânico.
A hidroponia, pelos seus muitos benefícios, pode constituir uma alternativa para o plantio tradicional e, ser, inclusive, mais adequada em muitas situações.

Consultoria: Alix Goirand é francesa, especialista em permacultura, agricultura urbana e arquitetura de interior.

Fonte: Lar Natural 

MEC – MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO



O número de matrículas de pessoas com deficiência em escolas regulares cresceu mais de 400% nos últimos 12 anos no Brasil, passando de 145 mil em 2003 para 698 mil em 2014. Somente no último quinquênio, foram registradas mais 214 mil entradas de estudantes especiais em classes comuns. Na rede federal de educação superior, esse índice quintuplicou: de 3.705 alunos para 19.812 no ano passado.

SAÚDE - TEXTO INFORMATIVO


sexta-feira, 10 de julho de 2015

INFORMAÇÃO SOBRE A HOMEOPATIA

Muita gente confunde o tratamento homeopático com o tratamento fitoterápico

Este último, se refere ao uso de plantas e ervas medicinais para tratar os problemas de saúde. A homeopatia, como veremos adiante, é muito mais ampla e se mostra como forma alternativa à alopatia.

Origens da Homeopatia

A homeopatia foi fundada no final do século XVIII por Samuel Hahnemann. Em 1796, ele publicou o “Ensaio sobre um novo princípio para descobrir as virtudes curativas das substâncias medicamentosas, seguido de alguns comentários a respeito dos princípios aceitos na época atual” (sim, antigamente os livros tinham nomes bem grandes), sintetizando muito do que já havia sido dito a respeito no princípio dos semelhantes.

Princípio dos Semelhantes

A medicina mais usual, conhecida como alopatia, se baseia na noção de que para tratar um sintoma, é preciso usar substâncias que atuem contra eles. Essa noção é conhecida como princípio dos contrários e vai pautar o tratamento médico tradicional assim como a própria fitoterapia.

 Já na homeopatia, defende-se o princípio dos semelhantes. Segundo ele, devemos usar uma substância capaz de provocar sintomas semelhantes para que a doença seja tratada. Dito de outro modo, na perspectiva homeopática, aquilo que causa a doença em uma pessoa saudável é também capaz de curar um indivíduo doente.

Outros Princípios

Além da lei dos semelhantes, a homeopatia também se pauta por mais 3 princípios. Ao total são:

Homeopatia
  • princípio dos semelhantes
  • experimentação em pessoas saudáveis
  • doses infinitesimais
  • e medicamento único
A questão da dose infinitesimal é uma das mais polêmicas para os médicos e cientistas tradicionais. Na homeopatia, os medicamentos são diluídos inúmeras vezes em água ou álcool, a fim de potencializar as propriedades latentes da substância. 

Contudo, essa explicação não faz muito sentido se pensarmos nos termos da química contemporânea, pois a diluição levaria à redução ou desaparecimento das propriedades ativas.

Homeopatia É Eficaz?

Essa polêmica gera discussões fervorosas na comunidade científica. Recentemente, cientistas do Conselho Nacional de Saúde e Pesquisa Médica (NHMRC), na Austrália, divulgaram os resultados de um estudo que revisou 255 pesquisas sobre a homeopatia.

 De acordo com o órgão, muitos dessas pesquisas apontavam bons resultados no uso dos remédios homeopáticos, mas eles não eram conduzidos de modo adequado.
 Para que uma pesquisa tenha validade científica, é necessário que haja uma série de requisitos de comprovação. Para o NHMRC, esse não é o caso de muitas pesquisas feitas sobre a homeopatia. Para Warwick Anderson, CEO no órgão:

Qualquer tratamento médico deve ser baseado em evidências confiáveis. A revisão mostrou que não é possível afirmar que a homeopatia funciona melhor do que placebo”. E acrescentou:

“Pessoas que escolhem a homeopatia podem colocar sua saúde em risco ao rejeitar ou postergar tratamentos comprovados cientificamente”.

A Associação homeopática Australiana não concordou com os resultados e respondeu:

“Faça uma análise mais abrangente da eficácia da homeopatia e uma avaliação econômica de longo prazo dos benefícios de um sistema mais integrado, que respeita a escolha do paciente no cuidado da saúde”.


Ou seja, os dois lados apresentam argumentos em defesa de seus próprios métodos, mas não existem consensos nem respostas finalizadas em relação à questão. O que se sabe é que muitos pacientes garantem que obtiveram excelentes resultados com o uso da homeopatia.

Conclusão

É difícil opinar em relação à eficácia da homeopatia. Parece haver, de ambos os lados, interesses que ultrapassam os limites do tratamento de doenças, chegando a um nível político.

 No Brasil, seguimos os padrões médicos e científicos ocidentais, pautados na racionalidade e na experimentação. Porém, esses padrões não são únicos, nem se mostram como absolutamente verdadeiros. Recentemente ouvi um comentário bastante interessante a esse respeito: “precisamos nos lembrar que havia vida antes da ciência”.

 E de fato, os saberes não estão fechados dentro do conhecimento científico. As populações indígenas, por exemplo, utilizam vários métodos de tratamento que são completamente diferentes da medicina tradicional, mas que têm garantido a saúde desses povos há milênios. Não cabe aqui defender a homeopatia ou os tratamentos tradicionais, mas levantar o debate. 

Com essas informações, os leitores do blog poderão se posicionar e decidir no que acreditam, lembrando sempre que não existem Verdades com V maiúsculo no mundo científico.



 Fonte: Lar Natural


 


 Fonte: Lar Natural