quinta-feira, 25 de setembro de 2014

DICA DE JARDINAGEM - COMO CULTIVAR ORQUÍDEAS



Uma grande dúvida de quem compra ou ganha uma orquídea florida é o que fazer com ela depois que as flores murcham. Onde coloco a planta? No sol ou na sombra? Como rego? Entre outras dúvidas.
Vamos então conhecer um pouco as orquídeas.

As orquídeas podem ser epífitas: vivem sobre as árvores, fixando-se nelas, mas não extraindo seus nutrientes, orquídeas não são parasitas. As epífitas, em ambiente natural, retiram seu alimento do ar, da chuva. 

A maioria das espécies de orquídeas é epífitas como a Phalaenopsis, Cattleya e Vanda.

As orquídeas também podem ser terrestres que possuem raízes tuberosas e extraem seus nutrientes do solo. Uma orquídea terrestre muito conhecida é a Arundina ou orquídea bambu.

Como plantá-las?

Devemos oferecer para as orquídeas substrato de fácil drenagem, principalmente para as epífitas, como casca de coco flocada, casca de pinus triturada e carvão. Misture os três produtos e temos um ótimo substrato para orquídeas epífitas.

O solo para as orquídeas terrestres deve ser rico em matéria orgânica vegetal. Uma boa mistura é pó da fibra da casca de coco, casca de pinus triturada ou areia e terra adubada ou vegetal em partes iguais.
Luz, rega, adubação e poda.

A intensidade da luz depende do gênero da orquídea. As orquídeas Arundina e Renanthera, por exemplo, necessitam de no mínimo 6 horas de luz solar direta.

As do gênero Cattleya, Vanda, Dendrobium, Oncidium, Laelia receberão a luz solar até as 9 ou 10 horas, nos meses mais quentes, e depois a partir da 15 ou 16 horas.

Já as orquídeas Phalaenopsis só podem receber luz solar indireta. A luz solar direta queima suas folhas fazendo a planta morrer.
Sempre que adquirirmos uma orquídea devemos perguntar ao vendedor sobre a intensidade de luz que ela necessita: sol pleno, meia sombra ou sombra.

As orquídeas devem ser regadas sempre que o substrato esteja totalmente seco, a frequência vai depender de vários fatores climáticos, pode ser uma vez por semana, por exemplo. Nos meses mais frios a rega deve ser feita pela manhã e no final da tarde nos meses mais quentes, essa regra vale para qualquer planta. Nunca molhar sob sol forte ou em horário de muito calor.

No mercado existem adubos especiais para orquídeas, o ideal é o foliar de concentração 20-20-20 NPK diluído em água e pulverizado semanalmente nas plantas. Deve-se regar a orquídea no dia anterior a adubação, se o substrato estiver seco, nunca regue após a adubação e nunca sob sol ou calor forte.

Quando a floração da orquídea estiver finalizando deve-se cortar a haste bem embaixo para que no ano que vem a floração venha mais viçosa. Nunca deixem vir a segunda floração do Phalaenopsis na mesma haste, as flores serão menores.
 
Seguindo estas regras básicas de cultivo de orquídeas, todo ano elas agradecerão os cuidados com uma linda floração.

Fotos: Orquideas Dendobrium, Oncidium, Phalaenopsis, Vanda e Arundina.








OUTROS TIPOS DE ORQUÍDEAS







terça-feira, 23 de setembro de 2014

O LENHADOR E A RAPOSA - REFLEXÃO

Um lenhador tinha um filho, lindo, de poucos meses e uma raposa, de estimação e de sua total confiança. 

Todos os dias ele ia trabalhar e deixava a raposa cuidando de seu filho. Quando retornava do trabalho, a raposa ficava feliz.

 Os vizinhos alertavam que a raposa era um animal selvagem; e que não era confiável.

O Lenhador sempre retrucando com os vizinhos falava que isso era uma grande bobagem. A raposa era sua amiga e jamais faria isso. E eles insistiam: Abra os olhos, ela vai comer seu filho, quando sentir fome, comerá seu filho.

 Um dia o lenhador muito exausto do trabalho e muito cansado desses comentários, chegou em casa e viu a raposa sorrindo como sempre e sua boca totalmente ensanguentada; O lenhador suou frio e sem pensar duas vezes acertou o machado na cabeça da raposa; Ao entrar no quarto desesperado, viu seu filho no berço dormindo tranquilamente e ao lado do berço uma cobra morta.

Se você confia em alguém, não importa o que os outros falem, siga o seu caminho e não se deixe influenciar.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

A ORIGEM POPULAR DA EXPRESSÃO “BUQUÊ DE FLORES”

A etimologia popular da expressão que embala casais.

O relato mais antigo sobre ele vem da antiga Grécia, do  mito de Himeneu,  deus do casamento que, segundo a lenda, recomendava que o buquê deveria estar presente em todos eles. Caso contrário, a união acabaria em desastre.

Na Idade Média, a noiva fazia  o percurso, a pé, para a igreja e no caminho ia recebendo flores, ervas e temperos que lhe trariam ventura e boa sorte. Ao final do trajeto, ela já tinha formado um buquê com esses presentes, e cada um possuía um significado específico.

As ervas para proteção e espantar os maus espíritos, as flores representando os sentimentos da noiva – a hera como símbolo da fidelidade, o lírio da pureza, as rosas vermelhas do amor verdadeiro, as de laranja  a fertilidade. Ao final da cerimônia, a moça que conseguisse  pegar o buquê lançado às cegas por ela seria a próxima a casar.

Na Europa, origem de costume, a flor mais utilizada até hoje é muguet du bonheur, o lírio da felicidade, a primeira flor que surge do degelo, branca e muito perfumada.
O aroma que os buquês exalam é renovador e purificador. Não esqueçamos que o olfato é um dos sentidos mais apurados da espécie humana.

Montar um buquê de flores na hora do casamento é, portanto, uma delicada mensagem que se deixa para o casal, desejo em forma de flor, da felicidade que virá acontecer.

Fonte: www.marciocotrim.com.br
 


sexta-feira, 19 de setembro de 2014

20 ANOS SE PASSANDO POR CEGOS - REFLEXÃO



Há muito tempo atrás, um casal de velhinhos que não tinham filhos, morava em uma casinha humilde de madeira, tinham uma vida muito tranquila, alegre, e ambos se amavam muito. Eram felizes. Até que um dia...

Aconteceu um acidente com a senhora. Ela estava trabalhando em sua casa quando começa a pegar fogo na cozinha e as chamas atingem todo o seu corpo.

O esposo acorda assustado com os gritos e vai a sua procura, quando a vê coberta pelas chamas e imediatamente tenta ajudá-la. O fogo também atinge seus braços e, mesmo em chamas, consegue apagar o fogo. Quando chegaram os bombeiros já não havia muito da casa, apenas uma parte, toda destruída. Levaram rapidamente o casal para o hospital mais próximo, onde foram internados em estado grave. Após algum tempo aquele senhor menos atingido pelo fogo saiu da UTI e foi ao encontro de sua amada. Ainda em seu leito a senhora toda queimada, pensava em não viver mais, pois estava toda deformada, queimara todo o seu rosto.

Chegando ao quarto de sua senhora, ela foi falando:
-Tudo bem com você meu amor?
-Sim, respondeu ele, pena que o fogo atingiu os meus olhos e não posso mais enxergar, mas fique tranquila amor que sua beleza está gravada em meu coração para sempre.

Então triste pelo esposo, a senhora pensou consigo mesma:
"Como Deus é bom, vendo tudo o que aconteceu a meu marido, tirou-lhe a visão para que não presencie esta deformação em mim. As chamas queimaram todo o meu rosto e estou parecendo um monstro. E Deus é tão maravilhoso que não deixou ele me ver assim, como um monstro Obrigado Senhor!"

Passado algum tempo e recuperados milagrosamente, voltaram para uma nova casa, onde ela fazia tudo para o seu querido e amado esposo, e o esposo agradecido por tanto amor, afeto e carinho, todos os dias dizia-lhe:
-COMO EU TE AMO. Você é linda demais. Saiba que você é e será sempre, a mulher da minha vida!

E assim viveram mais 20 anos até que a senhora veio a falecer. No dia de seu enterro, quando todos se despediam da bondosa senhora, veio aquele marido com os olhos em lágrimas, sem seus óculos escuros e com sua bengala nas mãos. Chegou perto do caixão, beijou o rosto acariciando sua amada, disse em um tom apaixonante:
-"Como você é linda meu amor, eu te amo muito".

Ouvindo e vendo aquela cena um amigo que esta ao seu lado perguntou se o que tinha acontecido era milagre...Pois parecia que o velhinho parecia enxergar sua amada.

O velhinho olhando nos olhos do amigo, apenas falou com as lágrimas rolando quente em sua face:
- Nunca estive cego, apenas fingia, pois quando vi minha amada esposa toda queimada e deformada, sabia que seria duro para ela continuar vivendo daquela maneira.

Foram vinte anos vivendo muito felizes e apaixonados!
Foram os 20 anos mais felizes de minha vida.
E emocionou a todos os que ali estavam presentes.

MORAL DA HISTÓRIA:
Na vida temos de provar que amamos!
Muitas vezes de uma forma difícil
E, para sermos felizes, temos de fechar os olhos para muitas coisas, mas o importante é que se faça única e intensamente com AMOR!

Texto de Claudete Costa.