quinta-feira, 7 de julho de 2022

A VIDA É TUDO QUE TEMOS

A vida é essa estrada que não desenhei. São todas essas curvas que não sei até onde me irão levar. É essa viagem feitas, tantas vezes, com os olhos vendados, que não me deixam ver para além do hoje. A vida é uma estrada sinuosa que não tem ouvidos para nos escutar, nem sequer está preocupada com a nossa vontade. Leva-nos até onde ela predestinou e não quer saber da nossa opinião. A vida, por mais que pensemos o contrário, é um passado lembrado e um futuro agendado. Um presente para ser vivido e um ontem que, por vezes, ainda não foi esquecido. São horas que não chegam para todos os sonhos que temos e anos que pedimos emprestados para melhor podermos saborear as ilusões que nos conduzem ao futuro que todos os dias nos batem à porta. A verdade, por mais cruel que nos pareça, é que esta é a única vida que temos para viver. É um risco feito pelo destino de que não podemos desistir. Uma linha que não podemos pisar, porque o que nos é exigido é que vivamos entre o antes e o depois. Entre uma dor esquecida e um sorriso que está à nossa espera. Esta vida, que transportamos no coração, é o alimento para a imaginação que multiplica os sonhos pelos desejos, de modo a fazer (re) nascer emoções que nos obrigam a seguir em frente, por caminhos que serão, ou não, os mais certos. Por vezes, julgaremos que a vida é uma floresta com veredas verdejantes, onde nos perderemos para contemplar os prados verdes e coloridos onde encontraremos as realidades de tudo o que nos está destinado. A vida é tudo o que temos, é este lugar onde vivemos. Angela Caboz

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