Muitas pessoas creditam o dia da mulher ao incêndio da fábrica têxtil da
Triangle Shirtwaist, que coincidentemente também ocorreu na cidade de Nova York
no dia 25 de março de 1911, onde 146 trabalhadoras morreram queimadas por não
conseguirem sair a tempo de dentro da fábrica.
Erroneamente muitas pessoas creditam a essa tragédia como um ato de
tirania do empregador que trancou as mulheres e ateou fogo por elas exigirem
melhores condições de trabalho. Essa história é falsa e nunca ocorreu, o
incêndio sim e as mortes são verídicas, mas foi um trágico acidente.
Depois desse acontecimento, nas décadas de 20 e 30 houve algumas
comemorações, mas pouco a pouco no mundo machista do inicio do século XX as
mulheres foram perdendo sua voz e a data caiu no esquecimento.
Graças as grandes transformações ocorridas nos anos 60 e com o
fortalecimento do movimento feminista, a posição da mulher na sociedade mudou
drasticamente e ela deixou de serem apenas mãe e dona de casa para se
transformar em líder, executiva e dona de direitos antes jamais sonhados que as
colocaram em igualdade com os homens.
Introdução da Lei 11.340
"Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar
contra a mulher, nos termos do § 8o do art. 226 da Constituição Federal, da
Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as
Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a
Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência
Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o
Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências."
A lei Maria da Penha (Lei 11.340), aprovada em 7 de agosto de 2006
trouxe uma série de benefícios para ajudar as mulheres a exercerem seus
direitos e serem respeitadas na sociedade brasileira.
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