quinta-feira, 6 de junho de 2013

CONHEÇA A FRUTA NONI E OS SEUS BENEFÍCIOS


O noni é originário do Sudeste asiático e costuma ser encontrado largamente no Taiti, ilha da Polinésia. Apesar de, supostamente, ter efeitos terapêuticos e medicinais, produtos derivados da fruta têm a comercialização proibida no Brasil.


Pode ser consumida na sua forma natural

A melhor maneira para o consumo é a fruta fresca, pois seus nutrientes permanecerão intactos. Em casos de frutas já embaladas ou de produtos derivados, fique atento ao processo pelo qual ela foi submetida. Opte por aquelas que passaram por um processo chamado liofilização, que evita os elementos destrutivos como calor, luz, ar e umidade durante o processamento do alimento.


É rica em vitamina C


O ácido ascórbico presente na noni é fonte de vitamina C, ótima para o tratamento de inflamações da pele. Além disso, estimula a produção de colágeno, retardando o envelhecimento precoce. Ela também protege contra bactérias e doenças infecciosas, principalmente gripes e resfriados.

Suas folhas e frutos tratam a febre

A noni tem propriedades nutricionais jamais vistas em outra fruta. É uma boa fonte de proteínas e fibras dietéticas e rica em vitaminas C, A, ferro e potássio. Além de conter muitos alcaloides, que ajudam o corpo a regenerar células danificadas e a aumentar as defesas do organismo de forma natural, possui também uma substância chamada escopoletina, cuja principal propriedade é auxiliar no controle da pressão arterial. Por fim, é conhecida por ajudar no controle da circulação e da temperatura corporal, sendo usada para tratar a febre em países como China, Japão e Taiti.


É auxiliar no tratamento da asma


A fruta possui alto teor de acubina e asperulósido, considerados antibióticos naturais. Além disso, é rica em betacaroteno, que tem ação antioxidante e, segundo estudos, está associada à redução das taxas de problemas respiratórios como a asma.
 

Há restrição em seu consumo

Suas propriedades auxiliam no tratamento de muitas doenças, como certos tipos de cânceres, hipertensão, problemas respiratórios e de estômago. Porém há controvérsias, pois alguns artigos científicos comprovam que seu uso prolongado causa uma toxicidade hepática. Também restringem a noni em casos de pacientes que fazem quimioterapia ou radioterapia. Logo, sua ingestão e quantidade a ser consumida devem ser indicadas pelo médico ou nutricionista.


Mesmo com restrições da Anvisa, fruta 'milagrosa' vira sensação em PE


 Onde encontrar.

Noni é encontrado facilmente em mercados e feiras do Grande Recife.
Produtos que contenham fruto, natural da Ásia, têm venda proibida.

 
Preço salgado
O noni é encontrado facilmente nos mercados públicos e feiras livres da Região Metropolitana do Recife. O preço, no entanto, não é dos mais convidativos. No Mercado de São José, no centro da capital pernambucana, é possível encontrar o quilo da fruta por R$ 15. Uma unidade é vendida por R$ 2.
 “Eu vendia (o noni) muito bem há um tempo, mas hoje em dia a procura caiu bastante. Todo mundo está plantando em casa”, reclama o comerciante Rivaldo Souza, responsável por uma barraca de frutas no Mercado de São José. No centro de compras, ainda dá para achar abertamente vitaminas e extratos de noni, cuja venda é proibida. O preço é mais acessível do que o da fruta: uma garrafa com 500 ml sai por R$ 10.

Na área comercial do bairro de Ouro Preto, em Olinda, o quilo da fruta sai mais barato: R$ 12. Há também outros locais onde o noni pode ser achado. O funcionário público Geraldo Clemente conta que costuma comprar no Mercado de Cavaleiro, em Jaboatão dos Guararapes

ANVISA

De acordo com a Anvisa, como se trata de uma fruta que não tem histórico de uso no Brasil, o órgão proíbe a comercialização de qualquer alimento que contenha noni. Um informe técnico publicado pela agência em 2001 afirma que a avaliação da segurança referente ao consumo de noni deve ser baseada em critérios rígidos. “É notória, ainda, a falta de estudos sistemáticos avaliando o suco de noni em humanos nos países onde o produto é comercializado”, diz o documento.

Fonte: Guia A a Z Viva a Saúde

Fonte: Renan Holanda Do G1 PE

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