sábado, 17 de novembro de 2012

ORAÇÃO E AÇÃO

A estiagem que atinge o Estado de Pernambuco é a maior das últimas décadas. A situação é de calamidade e a população do Sertão está perdendo tudo. Tenho visto algumas iniciativas paliativas que surtem efeito na mídia, mas não resolvem o problema. O descaso dos governos com a problemática é revoltante. Mas uma vez, a Igreja não pode esperar pelo poder público. Pessoas com sede e fome não aguentam esperar. Nas adversidades a Igreja precisa fazer a diferença.

Esta semana, a Federação dos Trabalhadores do Estado (FETEPE) firmou  parceria com a Arquidiocese de Olinda e Recife  para realizar campanha de arrecadação de água mineral para a população afetada pela seca. Como seria bom cer parcerias desse tipo envolvendo também Igrejas Evangélicas. Não adianta ser grande numericamente no IBGE e não mostrar unidade na hora da necessidade. No lugar de ações individuais, seria melhor somar esforços para uma grande mobilização. É responsabilidade nossa, não podemos nos esquivar disso. Falar sobre a "água da vida" é importante, mas matar a sede e miniizar  o sofrimento é urgente.

O Cristão não é salvo pelas obras que realiza, mas é escolhido para praticar boas obras. Que meu alerta reverbere, sensibilize corações e faça lembrar das palavras do Mestre em Mateus 25:31 a 46. Que neste final de ano a solidariedade cristã seja destacada e mais pessoas conheçam o Cristo que assegurou: "mais bem-aventurado é dar que receber" "(Atos 20:35). 

O Momento é de oração e ação.

(Angelo Manasses - DP)

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