“O pai é fundamental na formação da
personalidade da criança, e como ela desenvolverá diversas características até
a idade adulta. As crianças sentem a rejeição como se ela realmente fosse uma
dor física.
As partes do cérebro ativadas quando um pequenino se sente
rejeitado são as mesmas que se tornam ativas quando ele se machuca, com uma
diferença: a dor psicológica pode ser revivida por anos, levando à insegurança,
hostilidade e tendência à agressividade.
Um pai presente e carinhoso tem
exatamente o efeito contrário na formação da personalidade do filho: o pequeno
cresce feliz, seguro e capaz de estabelecer ligações afetivas muito mais
facilmente na vida adulta.”
Que o amor materno é fundamental para a vida de qualquer criança, não
temos qualquer dúvida. Aliás, em pleno século XXI, nossa cultura ainda coloca sob responsabilidade (quase que exclusiva) da
mãe os cuidados com os filhos (é uma criança que faz birra? Que bate no
amiguinho? Que vai mal na escola? “A culpa é da mãe”, não é assim que ouvimos
comumente por aí?).
Mas como fica o papel do pai nessa
história? Pois um estudo recente mostrou que ele é fundamental na formação da
personalidade da criança, e como ela desenvolverá diversas características até
a idade adulta.
Pesquisadores da Universidade de Connecticut, nos EUA, demonstraram que crianças de todo o mundo
tendem a responder da mesma forma quando são rejeitados por seus cuidadores, ou
por pessoas a quem são apegadas emocionalmente. E quando essa rejeição é do
pai, diferentemente do que muitas pessoas acreditam, ela causa marcas profundas.
Fonte: comshalom.org