Ou soma ou SOME, clichesinho usado para pessoas oportunistas, que não agregam, que não fazem diferença na vida da gente, que não trazem coisas boas, que independente de existirem ou não, a vida da gente segue o seu curso sem elas, se é que você me entende. Porém, muito forte, quando dirigidas a nós por pessoas que amamos, e que, por uma divergência, ou por se acharem corretas demais, as proferem sem pensar. Sim, nossas palavras tem poder, nossos atos tem consequências, e os nossos sentimentos são valiosos demais para se abrigarem onde não foram convidados a ficar. Em se tratando de coração, respeito e confiança, em se tratando de cuidados e desmerecimento, em se tratando de ingratidão, um conselho meu pra você: Quando alguém lhe propor SOMAR ou SUMIR, e este SOMAR for ter que aceitar sua ignorância, suas indiferenças, seus vacilos, suas ausências, seus maus tratos, seus enganos, seus erros e o seu desprezo, opte por SUMIR e se cuidar, mesmo que seja a escolha mais difícil de sua vida, a ter que assumir uma identidade que não é sua, a ter que deixar com que o outro te trate como um objeto qualquer, a ter que demonstrar fraqueza diante do que você sente por ele, e ter que se sujeitar a dor do que se afastar de quem ja provou por A+B, que a vida dele tanto faz com você ou sem você, a ter que se anular, por medo de perder. Que te ama de verdade, quem se agrada da sua companhia, quem te valoriza pelo que você é, e sente, não te faz propostas ridículas, não te convida a SUMIR, não coloca o seu coração em leilão. (Falo de gente que não se importa, e que ao invés de dizer errei, prefere te culpar por tudo)
( Cecilia Sfalsin )
