quarta-feira, 26 de junho de 2024

MEU CAMINHO

Meu caminho é feito por pessoas que por mim passaram e não me viram; por outras que me viram e apenas sorriram; algumas tantas que comigo caminharam, mas que, em alguma esquina partiram; e outras que por alguma razão ficaram, fazendo dos olhos-nos-olhos, meu abrigo; dos sorrisos sinceros, a paz que eu preciso; e dos abraços, a união de nossas asas num voo infinito!. ( Inês Seibert )

quinta-feira, 20 de junho de 2024

DESISTÊNCIA

Desisti de ti quando percebi que me alimentavas de migalhas. Sem tempo, conversas, afeto, carinho. Entendi quem sou e mereço mais que sobras... Venho de onde a intensidade fala mais alto. Onde os sonhos habitam os corações. Venho de onde os olhos se olham e o olhar fala mais alto que as palavras. E as palavras, também, são sussurros durante a noite. De onde venho não é permitido alimentar-se de insegurança, medo, dúvidas. Venho de um lugar onde o amor faz morada. A paixão é energia pura da alma. Esse lugar não te cabe mais. Esse lugar exige movimento, transformação. Não existe espaço para egos inflados. Nesse lugar tem sangue, suor e coração pulsando. Esse lugar chama-se: Minha vida! ( Zancopsi )

terça-feira, 18 de junho de 2024

MAIS UMA HISTÓRIA DE VIDA

ASILO NUNCA O casal que fazia um cruzeiro no Mediterrâneo notou uma senhorinha e a tripulação do barco, garçons, ajudantes etc... todos muito íntimos dela. O casal perguntou ao garçom sobre a velhinha e descobriu apenas que ela estava a bordo nas últimas quatro viagens, ida e volta. Uma tarde, finalmente, o casal abordou a senhora e perguntou sobre as viagens. E ela respondeu, singelamente: - Ficar viajando, ida e volta, sai mais barato que um asilo para velhos nos Estados Unidos. Não ficarei num asilo nunca e, de agora em diante, fico viajando nesses cruzeiros até à morte. E continuou: - O custo médio para se cuidar de um velho nesses asilos é de US$ 200 por dia. Ganho desconto quando compro os cruzeiros com bastante antecipação, somado ao desconto para pessoas de mais idade. A viagem sai-me US$ 65 diários e mais: pago US$ 10 dólares diários de gorjetas. Tenho mais de dez refeições diárias se vou aos restaurantes. Posso ter o serviço na minha cabine, o café da manhã na cama todos os dias da semana. O barco tem três piscinas, um salão de ginástica, lavadoras e secadoras de roupa grátis, biblioteca, bar, internet, cafés, cinema, show todas as noites e uma paisagem diferente a cada dia. Creme dental, secador de cabelo, sabonetes e xampu. Sou muito bem tratada como cliente, não como paciente. E completou: - Conheço pessoas novas a cada sete ou catorze dias. TV estragada? Trocar a lâmpada, o colchão? Não tem problema. Lavam a roupa de cama todos os dias. Se cair e me machucar em algum barco da empresa, vão-me acomodar numa suíte de luxo pelo resto da vida. Agora, o melhor: Viajo pela América do Sul, Canal do Panamá, Taiti, Caribe, Austrália, Mediterrâneo, Nova Zelândia, pelos fiordes, pelo rio Nilo, Rio de Janeiro, Ásia... Basta escolher. Por isso, não me procurem num asilo para velhos. Viver entre quatro paredes e um jardim como paciente de hospital? Nunca! Ah! Se eu morrer, atiram-me ao mar, sem nenhum custo adicional. ( Autor desconhecido )

DESEJOS

Que a vida te traga a idade, mas nunca o desencanto. Que os anos passem, mas que nunca te habitues. Sê como o rio, que flui em direção a algo maior. Que o teu coração cresça até ao fim e que nele caiba o que não é possível medir: o amor, o sonho e a poesia. Que o tempo te enrugue a pele, mas nunca a alma. A alma quer-se lisa. Espelho e reflexo de luz. Que te ames no amor que dás e recebes. Que a distância nunca te impeça de estar perto e que as vidas de que esta é chegada sejam a memória do que te ensinaram. Nem tudo está escrito. Há coisas que és tu que tens de escrever. ( Elisabete Bárbara )

segunda-feira, 17 de junho de 2024

APRENDI A OUVIR MAIS DO QUE FALAR

Aprendi a observar e a ouvir mais do que falar. Entendi que ter voz, também tem a ver com saber calar. Barulho não é sinônimo de sabedoria. Já o silêncio, às vezes, é. Aprendi a me importar menos, com o que não merece de fato a minha atenção. Aprendi que, às vezes, a abundância também pode ser minimalista. Aprendi a valorizar a qualidade, o conteúdo, mais do que a quantidade. Aprendi que luxo, é ter amor. Sucesso, é ter paz. Aprendi que, ostentar riqueza material, é o jeito mais triste de tentar ser feliz. E que o status de maior prestígio, é aquele que, para ser, não precisamos ter. Entendi que só posso experimentar a liberdade, quando me permito viver a vida que eu escolhi viver, e não a que os outros esperam que eu viva. Aprendi que a gratidão é a pílula para a alma doente, e que a felicidade vem, quando tudo que pesa, sufoca e bloqueia, vai. ( Wandy Luz )

sábado, 15 de junho de 2024

O RELÓGIO DA VIDA

Resta quanto tempo? Não sei... O relógio da vida não tem ponteiros. Mas é preciso escolher. Porque o tempo foge. Não há tempo para tudo. Não poderei escutar todas as músicas que desejo, não poderei ler todos os livros que desejo, não poderei abraçar todas as pessoas que desejo... É necessário aprender a arte de “abrir mão”, a fim de nos dedicarmos àquilo que é essencial.” (Rubem Alves)

terça-feira, 11 de junho de 2024

MAIS OU MENOS

A gente pode morar numa casa mais ou menos, numa rua mais ou menos, numa cidade mais ou menos, e até ter um governo mais ou menos. Mas está Tudo bem! O que a gente não pode mesmo, nunca, de jeito nenhum é amar mais ou menos, sonhar mais ou menos, ser amigo mais ou menos, namorar mais ou menos, ter fé mais ou menos, e acreditar mais ou menos. Senão a gente corre o risco de se tornar uma pessoa "Mais ou Menos. ( Desconheço o autor )