domingo, 3 de março de 2024

PESSOAS SÃO COMO LIVROS

E hoje percebi que as pessoas são como livros, alguns cheios de magia e encanto, outros vazios. Uns te enganam pela capa, enquanto outros surpreendem pelo conteúdo. Você encontra certas pessoas e em tão pouco tempo de convivência é como ler uma sinopse e depois não ver a hora de compreendê-lo por inteiro. Cada um com sua devida importância. Por outro lado, alguns livros deixamos pela metade, enquanto outros devoramos intensamente. Se é romântico, dramático, triste, misterioso, infantil, complexo. No fim o que vale é uma boa história. Espalhe coisas boas. A gente merece e o mundo precisa. ( Carolina Carvalho Figueiredo )

sábado, 2 de março de 2024

SÓ POR HOJE LIGA

Só por hoje liga repentinamente para dizer que ama. Começa a passar a limpo os sonhos mais antigos. Estabelece, com clareza, o que é prioritário em sua vida. Lembra mais vezes da memória que ri. Só por hoje escreve um poema de amor. Beija várias vezes aquela vida preciosa. Trata como dádiva o afeto que é destinado a você. Arruma um jeito bonito, um jeito bom, um jeito seu, de semear sorrisos por onde passar. Só por hoje aquieta um pouco a vida e deixa ser cura no seu coração. ( Ana Jácomo )

SOMOS NÓS A PRÓPRIA CASA

Somos nós a própria casa, onde abrigamos os sonhos, os quais erguemos dia a dia no beiral do tempo, que é pra não esquecer de correr atrás deles um a um. E mesmo nos sentindo estremecidos pelos tropeços, por desânimos que a vida tem. Abrimos espaço no peito pra abrigar um jardim inteiro de esperanças. É o que nos faz sobreviventes. Crê em dias melhores, sendo assim tatuar flores no coração. (Lanna Borges)

sexta-feira, 1 de março de 2024

PESSOAS QUE SÃO SOL

Verdadeiramente me encantam pessoas leves, pessoas de luz, pessoas que não passam a vida a reclamar, a resmungar, pessoas que sabem ser farol, no meio da escuridão, pessoas que são extintores, em conversas acesas, pessoas que são alimento para dias de jejum, pessoas que não se importam com números, pois já concluíram que o melhor da vida não se pode explicar, medir ou quantificar! Sou verdadeiramente encantada por pessoas assim! Bonitas! Brilhantes! Pessoas que são sol! Pessoas que são flores e embelezam os locais por onde passam. ( Marisa Sousa )

DO PASSADO SÓ CARREGO AS BOAS LEMBRANÇAS

Do passado só carrego as boas lembranças. Tudo o que possa ter me ferido depositei no esquecimento. As decepções, as tristezas, as deslealdades podem ser carregadas por um curto espaço de tempo. Apenas o suficiente para aprendermos as lições que contêm, entendê-las e em seguida esquecê-las por completo. Já as alegrias, o que de bom nos fizeram, os afetos verdadeiros e os sentimentos do bem devem ser tratados com relevância absoluta e jamais esquecidos. ( Cika Parolin )

quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

MEMÓRIAS

Memórias são como nuvens de fumo fora e muito dentro da minha mente. Às vezes claras como raio de sol, assumo, outras desaparecem completamente. Memórias de sorrisos e de felicidade de amor que parecia tão lindo e verdadeiro. Afinal desapareceu deixando a saudade ficou um coração sem seu companheiro. Memórias de sofrimento e bastante dor de dias passados sentindo tanto amor. Tudo está agora distante, tudo tão vazio e existe uma alma chorando de frio. ( Desconheço o autor

VIVENDO COM AS CONSEQUÊNCIAS DA VIDA

Quando foi que a gente desaprendeu a sonhar? Quando foi que a gente anuviou o olhar e parou de contar estrelas, plantar roseiras, ver borboletas no jardim? Quando foi que a gente se engessou e não soube mais desenhar na areia, rabiscar o chão, as paredes, pintar primaveras? Quando foi que a nossa voz se calou, o nosso canto adormeceu e a gente soltou a mão, saiu da ciranda, encerrou a brincadeira? Onde foi que a gente se perdeu? Em quais esquinas a gente se perdeu? Onde ficaram os dias de chuva, a cerca florida, a terra molhada, o namoro no portão? Onde se esconderam os suspiros, a canção que vinha de longe, os verões intermináveis? Quando foi que a gente desaprendeu a sonhar? E fechou a janela. E escureceu a paisagem. E esqueceu como é que se escreve sau-da-de. Quando foi que a gente deixou de viver, desaprendeu a respirar, se aprisionou nas urgências, na pressa dos dias? Quando foi que a gente deixou de viver? ( Eunice Ramos )