sábado, 4 de novembro de 2023

DIREITO E DEVERES

Eu posso entender, mas não tenho a obrigação de concordar. Eu posso perdoar, mas é um direito meu não querer ter mais por perto e, não ter a obrigação de manter nenhum contato. Posso me sentar pra conversar, só não sou obrigada a contar minha história e com ela minha privacidade. Posso escutar tudo que quiseres me contar, sem exigir os mínimos detalhes pois sou daquelas que tem certeza que tudo vem acompanhado de reciprocidade, porém, com limites, divisas e fronteiras, cada um de nós, moramos em histórias diferentes. ( Cassia M Alves )

sexta-feira, 3 de novembro de 2023

QUANDO O TEMPO FALA COM A GENTE

Quando o tempo fala com a gente! Quando o tempo nos chama num canto naqueles momentos que não sabemos bem aonde estamos. Um caminho aberto aqui outro que se fechou acolá... Uma lembrança no meio da noite. A chuva e os dias da infância que se foi. Quando o tempo desperta a gente... Ah! Quando ele nos desperta. Não tem mais nada que nos faça parar. Quando percebemos que o tempo é o agora, que precisamos deixar o presente sorrir, que é necessário abrir o caminho para o novo, que é preciso ainda ser criança. Que é você, apenas você que sabe das suas quedas, das suas vitórias, dos seus medos, de suas certezas. Quando pegamos a responsabilidade pela nossa vida. Sim, é nessas horas que o tempo fala com a gente. E ele diz para seguirmos, para plantarmos, para colhermos, para sermos o melhor de nós em cada instante do nosso existir. ( Lene Dantas )

DELICADEZA NÃO SE ENSINA

Delicadeza não se ensina, é diferente do respeito. Delicadeza é temperamento, não se obtém com a idade, não é uma promoção da sensibilidade, não vem com a educação ou com a imitação dos pais. Delicadeza é um defeito maravilhoso, uma entrega irreversível. É uma loucura do bem, uma paranoia sadia. Oferecer mais do que foi pedido, oferecer-se à toa. Sucumbo diante da delicadeza: a delicadeza é gentileza refinada. Não é um hábito, mas uma missão. ( Fabrício Carpinejar )

quarta-feira, 1 de novembro de 2023

NOS DIAS ATUAIS

NOS DIAS DE HOJE, com tanta tecnologia, com tanta correria, com tanta falta de tempo, com tanto olho no próprio umbigo e nos próprios problemas, com tanta disputa pelo poder, pelo dinheiro, por ter mais e mais, sei lá, acho bonito ver um casal de velhinhos na rua. A mão, enrrugadinha, segura a outra mão. A outra mão, por sua vez, segura uma bengala. Falta equilíbrio, sobra experiência. Falta a juventude, sobra história para contar. Falta uma pele lisa, sobram marcas de expressão que contam segredos. Envelhecer não é feio. Em tempos de Botox, a gente devia olhar um pouco para dentro. De si. Do outro. Do amor. ( Autor desconhecido )

A CAMINHADA DA VIDA

Na caminhada da vida, aprendi que nem sempre temos o que queremos. Porque nem sempre o que queremos nos faz bem. Foi preciso sentir dor, para que eu aprendesse com as lágrimas. Foi necessário o riso, para que eu não me enclausurasse com o tempo. Foram precisas as pedras, para que eu construísse meu caminho. Foram fundamentais as flores, para que eu me alegrasse na caminhada. Foi imprescindível a fé, para que eu não perdesse a esperança. Foi preciso perder, para que ganhasse de verdade. Foi no silêncio que me escutaram com clareza. Pois sem provas não tem aprovação. E a vitória sem conquista é ilusão. E a maior virtude dos fortes é o perdão. ( Desconheço o autor )

terça-feira, 31 de outubro de 2023

SEJA PACIENTE COM VOCÊ

Seja paciente com você. Se permita um descanso, um sorriso, um mimo qualquer. Esqueça a louça na pia de vez em quando, solte os cabelos, abra a janela, namore o dia, gaste tempo com as pequenezas que lhe trazem paz. Seja paciente com você. Não se cobre tanto, não queira acertar sempre, porque o caminho é longo, e os aprendizados, eternos. Feche os olhos, ouça os sons da tarde caindo, começando outra vez. É também no silêncio que a vida fala. Pare para escutar. Desacelera o passo pra ver borboletas, passarinho no ninho, botão querendo ser flor. É permitido SENTIR. ( Eunice Ramos )

FIQUEI SEM PACIÊNCIA

Fiquei sem paciência! Tirei tudo de dentro do armário e fui jogando no chão: paixões escondidas, desejos reprimidos… Mas lá havia outras coisas... Belas! Uma lua cor de prata, os abraços, aquela gargalhada no cinema, o primeiro beijo, o pôr do sol, uma noite de amor. Coloquei nas gavetas de baixo lembranças da infância; em cima, as de minha juventude, e pendurado bem à minha frente, coloquei a minha capacidade de amar e de recomeçar. ( Martha Medeiros )