O
“Reconhecimento” é um dos fatores de sucesso mais importantes para nós mortais.
Pouco adianta atingirmos um determinado sucesso se não formos reconhecidos, Da
mesma forma em nossa empresa.
É preciso que chefes e colegas percam o medo
de elogiar, de “reconhecer méritos” nas pessoas. Temos a tendência de repetir
comportamentos que nos são positivamente reforçados e o valor do reconhecimento
está justamente aí.
Quando
“reconhecemos” um valor, esse valor tende a multiplicar-se tanto para a pessoa
que foi alvo de nosso reconhecimento quanto para as demais pessoas. Assim, o
reconhecimento é fundamentalmente importante para o sucesso pessoal e
profissional de qualquer pessoa.
Um “muito obrigado”, um bilhete de
reconhecimento, uma carta, um cumprimento sincero valem muito e nós sabemos
disso. Temos que perder o medo de agradecer e reconhecer nos outros pessoas que
nos auxiliam e nos ajudam a obter o que queremos. Ninguém vence sozinho.
Sabemos disso. E se sabemos disso deveremos também saber “reconhecer” isso com
ações concretas de “reconhecimento” e gratidão.
Vejo
diretores, gerentes, supervisores, pais e mães que têm medo de elogiar. Ainda
existem “superiores” que acham que “chefiar” é encontrar erros, punir.
Inseguros na sua chefia essas pessoas vivem a buscar alguma coisa para
criticar. É preciso que nos acostumemos a pilhar nossos subordinados fazendo as
coisas certas para que possamos reforçar esses comportamentos através de
elogios.
Quando uma
pessoa só é cobrada pelos seus erros, vai desenvolvendo uma autoestima
baixíssima e os erros começam a se multiplicar até que a pessoa começa a
acreditar não ser capaz de acertos até mesmo nas coisas mais simples.
Faz parte
também do reconhecimento dar crédito a quem realmente merece. Assim, também
tenho visto chefes que “furtam” ideias de seus subordinados dizendo serem
aquelas ideias de sua propriedade ao invés de creditá-las ao verdadeiro autor.
Um chefe que tem o hábito (sic) de furtar
idéias de seus subordinados acabará ficando isolado, pois que nenhum de seus
colaboradores virá com ideias novas com o medo de tê-las furtado pelo chefe.
Por incrível que possa parecer essa é uma prática muito comum de chefes
inseguros que não compreendem que sua chefia será a cada dia mais valorizada
quanto mais suportada pelo seu pessoal
subordinado.
Há tempos atrás, um chefe precisava “bajular”
seus superiores para manter-se no cargo. Hoje parece ser o oposto. Ele precisa
ser apoiado pelos seus subordinados para manter-se. E esse suporte será maior
quanto maior for a capacidade de um chefe em oferecer reconhecimento ao
trabalho, esforço, dedicação e comprometimento de seus subordinados. Pense
nisso.
(Professor
Luiz Marins, Anthropos)