Convivemos com pessoas que estão sempre monitorando nossas
atitudes. Nosso jeito de vestir, de falar, o comportamento em público e até
mesmo no privado, são objetos desse policiamento e motivos de críticas.
Muitas vezes nos deixamos conduzir por suas opiniões e passamos
a administrar nossa vida em função delas, sempre preocupados sobre o que pensam
a nosso respeito, e deixamos de fazer coisas, frequentar lugares, viver, enfim,
de um modo que nos proporciona bem-estar.
Vestimos um figurino de uma pessoa que não somos, emitimos
conceitos sobre coisas diversos do nosso real pensamento, assumimos posturas e
abraçamos ideais que às vezes divergem dos nossos.
Perdemos nossa espontaneidade e autenticidade em função de
agradar aos outros. E também a oportunidade de sermos felizes fazendo o que e
como gostamos.
O fato é que nos ensinaram que devemos nos comportar em sintonia
com os padrões estabelecidos pela sociedade da qual fazemos parte, para uma boa
convivência, o que implica em preocupar-nos com as opiniões alheias a nosso
respeito.
O que não nos foi ensinado é que essa mesma sociedade se
sedimenta na hipocrisia, e que tudo o que condena em pessoas que assumem
atitudes e pensam diferente dos tais “padrões de convivência” não passa da
exteriorização de suas frustrações.
Sentimentos de inveja pelo que são e pelo que fazem os outros e
frustração por não terem a coragem de ousar, desafiar e fazer o mesmo, levam
algumas pessoas a agirem como fiscais e ditadoras de regras do comportamento
alheio.
Não suportam ver que outros ousam, desafiam e fazem coisas que
elas gostariam de fazer, mas lhes falta coragem. São geralmente amargas e
infelizes. Deixar-nos conduzir por elas e por seus padrões de comportamento
torna-nos, também, infelizes e amargos.
Devemos ter coragem para desafiá-los e vivermos a vida com
autenticidade, buscando a felicidade, pautando nossa conduta não pelos ditames
alheios, mas por nossos próprios conceitos, tendo como limites o respeito às
pessoas e o cuidado para que nossas atitudes jamais causem danos a ninguém.
Portanto: Ame bastante, respeite o próximo, cuide para que seus
atos não machuquem, firam ou prejudiquem a ninguém. Faça sempre o bem e em
todas as circunstâncias, e SEJA FELIZ.
Lembre-se de que mais importante do que os outros pensam a seu
respeito... É o que Deus Pensa de você!
Texto de Francisco Assis Melo