É
típica da América Central e foi trazida ao Brasil, onde se reproduz com maior
facilidade em climas frios ou amenos, embora cresça em qualquer tipo de solo e
seja bastante presente na região Nordeste.
Seu
consumo inicialmente era apenas alimentício, porém, estudos foram comprovando
aos poucos suas propriedades
medicinais, sendo utilizada dessa maneira não só no Brasil, mas em outros
países do Mercosul.
A árvore que dá origem a essa fruta pode alcançar até 5 metros de
altura, com folhas verdes, brilhantes e com flores amareladas. Os frutos não
têm proporções definidas, de formato oval, casca verde e branco e suculento por
dentro, seu sabor é quase indefinido, sendo um pouco ácido, doce e leitoso ao
mesmo tempo e a sua safra é anual.
Sua composição química é rica em
carboidratos, vitamina C, B1 e B2, anonacina (presente na casca), e compostos
fito químicos e bioativos. Entretanto o uso medicinal não se restringe a fruta,
o chá de suas folhas é utilizado
para tratamento de doenças como insônia e diabetes, suas sementes servem para alívio de dores estomacais e suas cascas e raízes, que são fontes de substâncias benéficas, ainda
estão em estudos sobre sua utilização medicinal.
A graviola pode ser utilizada no tratamento de:
- Abscessos
- Artrite
- Asma
- Câncer
- Catarro
- Cólicas
- Diabetes
- Diarreias
- Depressão
- Hipertensão arterial
- Reumatismo
- Vermes
- Inflamações
Seu uso é tão benéfico para tratar doenças distintas, graças à presença
da vitamina C, que combate os radicais livres, protegendo as células saudáveis
do corpo. Testes em animais comprovaram que o seu chá combate as células
cancerígenas, porém nada se sabe sobre o seu uso em humanos.
Estudos vêm procurando
comprovar seus benefícios
anticancerígenos, para auxiliar no tratamento de pacientes dependentes de
quimioterapia e outros processos que agridem o corpo dos enfermos.
CONSUMO
Presente na culinária, o fruto da graviola pode ser consumido ao
natural, em sucos, vitaminas, doces, sorvetes, geleias entre outras
sobremesas.
Fonte:
Remédio Caseiro