terça-feira, 14 de julho de 2015

ALIMENTAÇÃO E SAÚDE - DIETA DA COUVE

Couve-manteiga é um alimento poderoso, tanto para a saúde quanto para emagrecer. Na saúde, evita a anemia e o câncer, suas folhagens são ricas de nutrientes, apresentam grande concentração das vitaminas E, K e C e minerais como cálcio, magnésio, fósforo, selênio e ferro. 

Além de ser uma aliada na saúde, estudos comprovam que a couve extermina a gordura do corpo. Confira alguns benefícios.

Benefícios da couve para a saúde 


1. É rica em fibras, que auxiliam no bom funcionamento do intestino e prolongam a sensação de saciedade. Com isso, você demora mais para sentir fome. 
2. Aumenta a produção de substâncias que desintoxicam o organismo e ajuda a eliminar os resíduos nocivos à saúde e à beleza da pele.
3. “O ácido ascórbico, presente na couve, faz o organismo absorver menos gordura e, depois, ajuda a eliminá-la pela urina e pelas fezes.
 4. Contém alto teor de vitamina C, ótimo antioxidante, que reduz os radicais livres no organismo e previne o envelhecimento precoce.
 5. É fonte de vitaminas do complexo B, essenciais para a formação da serotonina, que traz bem-estar e ajuda a evitar a depressão.

 6. Contém magnésio, mineral que auxilia no relaxamento muscular, diminui a tensão e melhora o humor.
 7. Assim como todos os vegetais verde-escuros, a couve tem boa quantidade de cálcio. 

Como consumir e onde encontrar.

 A couve não deve substituir nenhum dos alimentos que fazem parte da sua refeição, mas fazer parte dos pratos que você prepara no dia a dia. Na dieta o ideal é tomar um suco Detox de couve em jejum pela manha. Você pode bater 1 folha de couve com o suco de 2 limões e uma colher de gengibre ralado. Tomar sem coar e sem adoçar. 

Você também pode substituir o limão pelo suco de laranja, pela maçã, pelo abacaxi e acrescentar hortelã. Durante as refeições você pode consumi-la em salada ou refogada em um fio de óleo. A couve-manteiga é uma hortaliça comum, que pode ser encontrada em qualquer supermercado e seu custo é acessível a todos. Para constar, dentre as hortaliças verdes, a couve é a menos calórica, ou seja, pode ser consumida sem restrições.

Dica de ouro: lave várias folhas de couve, tire a parte mais grossa do talo, e bata no liquidificado com pouca agua, o suficiente para conseguir bater tudo, depois despeje em uma forma de gelo e leve ao congelador. Use os cubos de gelo para fazer suco pela manhã, para deixá-los mais saborosos, adicione limão, ou laranja, na versão de limão com laranja pode colocar gengibre ralado e 1 colher de chia.

 Caso você escolhe abacaxi e maçã, no de abacaxi coloque hortelã e salsinha verde, no de maçã, coloque gengibre e 2 morangos. Variando o gosto do suco diariamente e usando a sua criatividade, com certeza poderá consumi-lo por semanas e não vai enjoar.

 Fonte de Pesquisa e Apoio: M de Mulher

 


 

segunda-feira, 13 de julho de 2015

EDUCAÇÃO - CURSOS PARA FORMAR PROFESSORES TERÃO CARGA HORÁRIA MAIOR E MAIS PRÁTICA



A formação dos professores será mais longa e mais voltada para a prática em sala de aula. 

É o que define parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE), que já foi homologado pelo Ministério da Educação (MEC) e que deverá ser colocado em prática em até dois anos, prazo para que os cursos em funcionamento se adequem às novas regras.

A homologação do Parecer 2/2015 é parte do pacote de medidas adotadas pelo governo no final do primeiro ano de vigência do Plano Nacional de Educação (PNE). Entre as mudanças está a exigência de uma carga horária maior para os cursos de licenciatura, que passam de 2,8 mil, o equivalente a três anos de formação, para 3,2 mil ou quatro anos de formação.

Para a segunda licenciatura, a duração é de 800 a 1,2 mil horas e os cursos de formação pedagógica para os graduados não licenciados devem ter a duração de 1 mil a 1,4 mil horas.

Os futuros professores terão durante todo o curso atividades práticas, além do estágio supervisionado em escolas. “Há toda uma perspectiva de integração da educação básica e superior. Pensar a formação dos professores agora não é uma atribuição apenas das instituições de ensino superior, mas é uma parceria com a educação básica”, explica o relator do parecer, Luiz Fernandes Dourado.

Outra novidade, segundo o relator, é a uma maior integração entre a formação inicial dos professores e a formação continuada, oferecida aos docentes já formados. “Há uma busca por organicidade na formação inicial e continuada de professores. A formação envolverá as escolas e as secretarias de estado, além das instituições de ensino superior em atividades, cursos de extensão, atualização, aperfeiçoamento, especialização, mestrado e doutorado”, diz Dourado.

O parecer traz dados de 2013. Eles mostram que 25,2% do total de 2,14 milhões de docentes não têm a formação em nível superior. A maior porcentagem está na educação infantil, que atende crianças de até 6 anos de idade, onde 40% não tem essa formação.

“A principal modificação é compreender que a docência é um ato que tem que ser aprendido. A relação teoria e prática está presente do primeiro ao último ano de formação”, analisa a presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped), Maria Margarida Machado

“Tenho que pensar que estou formando um professor licenciado para lidar com EJA [Educação de Jovens e Adultos], educação de campo e indígena, aspectos que envolvem a diversidade da docência no Brasil. As modalidades são trabalhadas não apenas na formação inicial, mas na continuada”, destaca.

O parecer é o primeiro passo para a Política Nacional de Formação dos Profissionais da Educação Básica, prevista no PNE. A proposta do MEC para a Política está em consulta pública na internet. O MEC está colhendo opiniões sobre cada uma das partes da proposta. A intenção é fortalecer o regime de cooperação entre União, estados e municípios para a formação de professores.

Entre as propostas em consulta está a de que estudantes que tenham financiado cursos de licenciatura possam pagar a dívida dando aulas em escolas públicas.

Fonte: Agência Brasil