quarta-feira, 1 de julho de 2015

A LATINHA DE LEITE - UM FATO REAL.


Dois irmãozinhos maltrapilhos, provenientes da favela, um deles de cinco anos e o outro de dez, iam pedindo um pouco de comida pelas casas da rua que beira o morro.

Estavam famintos:

‘vai trabalhar e não amole’, ouvia-se detrás da porta; ‘aqui não há nada moleque…’, dizia outro…

As múltiplas tentativas frustradas entristeciam as crianças…

Por fim, uma senhora muito atenta disse-lhes ‘Vou ver se tenho alguma coisa para vocês…
Coitadinhos!’ E voltou com uma latinha de leite.

Que festa! Ambos se sentaram na calçada.
O menorzinho disse para o de dez anos ‘você é mais velho, tome primeiro…’
E olhava para ele com seus dentes brancos, a boca semiaberta, mexendo a ponta da língua.

Eu, como uma tola, contemplava a cena…

Se vocês vissem o mais velho olhando de lado para o pequenino!
Leva a lata à boca e, fazendo gesto de beber, aperta fortemente os lábios para que por eles não penetre uma só gota de leite.

Depois, estendendo a lata, diz ao irmão ‘Agora é sua vez. Só um pouco.’
E o irmãozinho, dando um grande gole exclama ‘como está gostoso!’ ‘Agora eu’, diz o mais velho.

E levando a latinha, já meio vazia, à boca, não bebe nada.
‘Agora você’, ‘Agora eu’, ‘Agora você’, ‘Agora eu’…

E, depois de três, quatro, cinco ou seis goles, o menorzinho, de cabelos encaracolado, barrigudinho, com a camisa de fora, esgota o leite todo…

Ele sozinho. Esse ‘agora você’, ‘agora eu’ encheram-me os olhos de lágrimas…

E então, aconteceu algo que me pareceu extraordinário.

O mais velho começou a cantar, a sambar, a jogar futebol com a lata de leite.
Estava radiante, o estômago vazio, mas o coração transbordante de alegria.

Pulava com a naturalidade de quem não fez nada de extraordinário, ou melhor, com a naturalidade de quem está habituado a fazer coisas extraordinárias sem dar-lhes maior importância.

Daquele moleque nós podemos aprender a grande lição, ‘quem dá é mais feliz do que quem recebe.’

É assim que nós temos de amar.
Sacrificando-nos com tal naturalidade, com tal elegância, com tal discrição, que os outros nem sequer possam agradecer-nos o serviço que nós lhe prestamos.”

Autora Desconhecida

 



A FLOR DO DIA - ROSA BRANCA



A rosa branca, seguida da vermelha, é uma das flores mais populares que existem. Mas o que chama a atenção não é apenas o seu delicado formado ou cor pura, mas também as lendas e significados que a envolvem. Um dos mitos é de que essa foi a primeira rosa a aparecer na Terra, e, conforme alguns acontecimentos, ela foi ganhando novas cores.


No caso da vermelha, seria uma rosa branca que havia sido manchada com o sangue de Afrodite, que havia se machucado com um espinho. Já a cor-de-rosa, era uma branca que mudou de cor após ficar tímida por ter recebido um beijo. 
 
Todos os seus significados são derivados da inocência e pureza. Por exemplo, ao carregar essa flor, você representa a pureza do relacionamento entre os futuros noivos. Já na Roma Antiga, rosas brancas eram colocadas nos caixões dos jovens que morriam virgens. Para os cristãos, a flor significa a Virgem Maria. 

As rosas brancas também são excelentes na decoração das casas, pois, por terem uma cor neutra, combinam com vários ambientes. Agora que você sabe mais sobre essas flores, que tal decorar sua casa?

Fonte: Internet



segunda-feira, 29 de junho de 2015

ATENÇÃO PAIS! UM FILHO PRECISA DE LIMITES


Um filho precisa de limites e pede limites. Crianças clamam por regras, por alguém que as diga por qual caminho devem seguir.

Uma criança sem limites será um adulto irresponsável, limite é um dos tipos de responsabilidade, responsabilidade que a criança toma pra si e sabe sim muito bem como lidar com ela.

 Limite não traumatiza, não machuca e nem dói, limite é uma forma de cuidar.

Tem gente que acha que ter um filho é apenas ter mais um membro na família, apenas risos e gracinhas, apenas deixar a vida o ensinar, mas queridos a vida vai ensinar de uma forma muito mais ríspida e grosseira, o seu limite é o maior carinho que seu filho pode receber visto o modo como a vida ensina uma criança sem limites e sem regras.

Por isso que se deve pensar bem antes de ter um filho, pois ter um filho é esquecer-se um pouco de si e passar a trabalhar pela construção de um caráter, de uma personalidade, é respirar fundo e se manter firme, é saber a hora de ignorar e a hora de abraçar, a hora do sim e a hora do não.

Limites nada tem haver com palmadas, gritos ou palavras ofensivas estes sim traumatizam, limites tem haver com segurança, exemplos e amor.

Tenho escutado muito por aí frases como "trabalho demais", "é muito difícil", "é complicado", "dá isso logo pra esse menino(a) ficar quieto(a)" não deixe que desculpas como essas reflitam num futuro inteiro na vida da pessoa que você mais ama.

Por isso arregace suas mangas, sente-se e explique-se, explique o porquê do certo e do errado, o porquê do sim e o porquê do não, seu filho é pequeno mas entende, entende sim pode ter certeza, não tenha pena, pais de verdade não tem pena de educar seus filhos.

Repita, repita e insista de novo, afinal eles são crianças, nós os adultos temos o dever de guiá-los. Não tenha medo de errar e nem de acertar, tenha coragem!!!

Eduque seu filho... esta será a maior prova do seu amor e ele irá agradecê-lo pelo resto de sua vida !!!

(Texto escrito por Nancy Medina)