terça-feira, 7 de outubro de 2014

DICAS DE SAÚDE - BENEFÍCIOS DO CAPIM SANTO


O capim santo (Cymbopogon densiflorus), também conhecido como capim-limão ou capim cidreira, é uma planta amplamente conhecida por suas propriedades medicinais.
As folhas lembram mato ou capim, mas não devem ser tratadas como tal.

 Nelas encontramos diversas substâncias benéficas, que pode auxiliar no tratamento de vários problemas. A erva atua como um calmante natural, amenizando os sintomas da insônia, nervosismo e ansiedade. 

Ela também possui função espasmolítica, sendo indicada para o tratamento das cólicas. Além disso, é analgésica, aliviando dores e febre.

Propriedades Medicinais do Capim Santo

Como vemos, o capim santo é rico em propriedades medicinais. A forma mais tradicional de se consumir a erva são os chás, preparados com as folhas e água quente. O óleo extraído do capim também pode ser utilizado em massagens e compressas. Outra forma comum é o preparo de sucos, batendo a erva juntamente com frutas ou verduras.

As formas de preparo variam de acordo com o efeito que se espera da erva. Abaixo, listamos os problemas e enfermidades que podem ser tratados a partir do uso do capim santo:
  • Cólicas intestinais e menstruais;
  • Ansiedade e insônia;
  • Má digestão;
  • Febre;
  • Diarreia;
  • Gases;
  • Dor de cabeça;
  • Tosse;
  • Dores musculares.
Esses efeitos se devem às propriedades curativas da planta, que possui ação diurética, bactericida, calmante, depurativa, expectorante, febrífuga, entre outras.

Indicações


Para tratamento da insônia e da ansiedade, a ANVISA recomenda o consumo do chá de capim santo de 2 a 3 vezes por dia. A mesma receita também pode ser utilizada para problemas digestivos. 

A erva também é indicada para aumentar a produção de leite  durante  o período de amamentação.  O capim santo também pode ser utilizado nas dietas de emagrecimento, devido à sua função desintoxicante. Nesses casos, pode-se optar pelo chá ou pelo suco preparado com a planta.

Fonte: Lar Natural

RIQUEZA E POBREZA - REFLEXÃO



Aquela mãe era muito especial. Com dez filhos, ela conseguiu educar sua filha até a segunda série, sem que ela se desse conta da pobreza em que vivia.

Afinal, a menina tinha tudo que precisava: nove irmãos e irmãs para brincar, livros para ler, uma boneca feita de retalhos e roupas limpas que ela habilmente remendava ou, às vezes, fazia.

À noite, ela lavava e trançava o cabelo da filha, para que ela fosse à escola no dia seguinte. Seus sapatos estavam sempre limpos e engraxados.

A menina era feliz na escola. Adorava o cheiro de lápis novos e do papel grosso que a professora distribuía para os trabalhos.

Até o dia em que, subindo os degraus da escola, encontrou duas meninas mais velhas. Uma segredou para a outra:

- Olha, essa é a menina pobre. E riram.

Mary ficou transtornada. No caminho para casa, ficou imaginando porque as meninas a consideravam pobre. Então olhou para seu vestido e, pela primeira vez, notou como era desbotado, um vinco na bainha denunciava que tinha sido aproveitado.

Olhou para os pesados sapatos de menino que estava usando e se sentiu envergonhada por serem tão feios.

Quando chegou em casa, sentia pena de si própria. Também, pela primeira vez, descobriu que o tapete da cozinha era velho, que havia manchas de dedos na pintura meio descascada das portas.

Tudo lhe pareceu feio e acanhado. Trancou-se em seu quarto até a hora do jantar perguntando-se porque sua mãe nunca lhe contara que eles eram pobres.

Decidiu sair do quarto e enfrentar sua mãe.

- Nós somos pobres? Perguntou de repente e ficou esperando que sua mãe negasse ou desse uma explicação satisfatória.

- Pobres? Repetiu a mulher, pousando a faca com que descascava batatas.

- Não, não somos pobres. Olhe para tudo que temos. Apontou para os filhos que brincavam na outra sala.

Através dos olhos de sua mãe, a menina pôde ver o fogo da lareira que enchia a casa com seu calor, as cortinas coloridas e os tapetes de retalhos que enfeitavam a casa. Viu o prato cheio de biscoitos de aveia sobre a cômoda. Do lado de fora, o quintal que oferecia alegria e ventura para dez crianças.

- Talvez, algumas pessoas pensem que somos pobres em matéria de dinheiro, mas, temos tanto.

E com um sorriso, a mulher se virou para preparar mais uma refeição para sua família. Em sua grandeza, ela nem se dava conta que, a cada noite, ela alimentava muito mais do que estômagos vazios. Ela alimentava o coração e a alma de cada um dos seus filhos.


“Tenho a firme convicção de que nenhuma riqueza de bens materiais pode fazer progredir o homem, mesmo que ela esteja nas mãos de homens que demandam uma meta superior. Pode alguém imaginar Moisés, Jesus ou Gandhi, armados de um saco de dinheiro de milionário?”  

(Albert Einstein)

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

REVISÃO DA LÍNGUA PORTUGUESA







CADA UM TEM SEU JEITO DE AMAR - REFLEXÃO



O jardineiro conversava com as flores e elas se habituaram ao diálogo. Passava manhãs contando coisas a uma cravina ou escutando o que lhe confiava um gerânio.

O girassol não ia muito com sua cara, ou porque não fosse homem bonito, ou porque os girassóis são orgulhosos de natureza.

Em vão o jardineiro tentava captar-lhe as graças, pois o girassol chegava a voltar-se contra a luz para não ver o rosto que lhe sorria. Era uma situação bastante embaraçosa, que as outras flores não comentavam. Nunca, entretanto, o jardineiro deixou de regar o pé de girassol e de renovar-lhe a terra, na devida ocasião.

O dono do jardim achou que seu empregado perdia muito tempo parado diante dos canteiros, aparentemente não fazendo coisa alguma. E mando-o embora, depois de assinar a carteira de trabalho.

Depois que o jardineiro saiu, as flores ficaram tristes e censuravam-se porque não tinham induzido o girassol a mudar de atitude. A mais triste de todas era o girassol, que não se conformava com a ausência do homem.

- Você o tratava mal, agora está arrependido?
- Não, – respondeu. – Estou triste porque agora não posso tratá-lo mal. É a minha maneira de amar, ele sabia disso, e gostava.

(Carlos Drummond de Andrade)

Cada um tem seu jeito de amar, uns demonstram mais, outros não conseguem demonstrar, cabe a nós pedirmos sabedoria a Deus para saber lidar com as pessoas, em amor.